TRF2, CCJF e entidades assinam acordo de cooperação para a realização de atividades culturais na Rua Pedro Lessa, no RJ

Publicado em 24/02/2016

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), representado por seu vice-presidente, desembargador federal Reis Friede, e o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), representado por seu diretor-geral, desembargador federal Guilherme Calmon, participaram, no dia 24 de fevereiro, na sede da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), da assinatura de um acordo de cooperação com diversas entidades para a realização de atividades culturais no entorno da Rua Pedro Lessa, no centro do Rio, visando a revitalização da área, através de uma gestão compartilhada.

Com o objetivo de construir uma agenda cultural em comum, de maneira que manifestações artísticas de diversos conteúdos sejam oferecidas ao público, de forma gratuita, entre as edificações do CCJF e da FBN, nos limites entre a Avenida Rio Branco e a Rua México, assinaram o acordo de cooperação mútua, além do TRF2 e do CCJF, a Procuradoria Regional da União da 2ª Região (representada por Carlos Eduardo Possidente Gomes), a Secretaria Municipal de Cultura (representada por Flávia Piana), o Ministério da Cultura – MinC (representado por Adair Leonardo Rocha), a Fundação Nacional de Arte – Funarte (representada por Paulo Grijó Gualberto), a Agência Nacional de Cinema – Ancine (representada por Manoel Rangel Neto), a Fundação Biblioteca Nacional – FBN (representada por Ângela Fatorelli), o Museu Nacional de Belas Artes – MNBA (representado por Monica Figueiredo Braunschweiger Xexéo) e o Espaço Cultural Tim Maia (representado por seu vice-presidente, Alexandre José Montet Pereira).

Segundo os termos do acordo, a implementação do projeto de revitalização e gestão cultural da referida área visa “contribuir para o restabelecimento da normalidade do fluxo de público na região e nos espaços em questão, além de sinalizar a possibilidade de aumento desse público, a partir das ações culturais ali realizadas. A iniciativa se compatibiliza com a chamada ‘função social’ dos museus e outros ambientes ligados à cultura, já que propõe uma aproximação das casas de cultura da região com a população que transita no entorno, de modo a construir ‘pontes’, que tornam acessíveis os acervos e as programações de cada instituição à população em geral”. Além disso, o programa permite pensar uma construção cultural aberta e coletiva, na qual interajam múltiplos atores, “sem perder de vista um modelo cultural inclusivo, como medida democrática e reflexiva dos objetivos de cada instituição participante, com alteração da percepção das pessoas que transitam no entorno, através da transformação do espaço em lugar de experiências positivas e acolhedoras, além do intercâmbio entre diferentes vozes e atores, abordando questões locais, já que a rua deve ser compreendida como uma soma de vivências, que abriga a diversidade e riqueza da experiência urbana, sem menosprezar as experiências e atividades já existentes no local, evitando que a oferta de cultura no espaço escape ao conceito instrumental, curatorial e artístico”.

O compromisso também prevê que as instituições participantes deverão identificar as necessidades e propor uma programação artística comum para o ambiente externo em questão, sem prejuízo das atividades internas de cada entidade. As atividades artísticas poderão ser produzidas e executadas em conjunto pelas instituições ou por cada uma isoladamente, conforme previsto em cronograma a ser definido em reunião conjunta para a elaboração de uma pauta anual de atividades culturais.

A partir da esquerda: Carlos Possidente, Alexandre Montet, Flávia Piana, Ângela Fatorelli, Guilherme Calmon, Adair Rocha, Monica Xexéo e Paulo Gualberto
A partir da esquerda: Carlos Possidente, Alexandre Montet, Flávia Piana, Ângela Fatorelli, Guilherme Calmon, Adair Rocha, Monica Xexéo e Paulo Gualberto
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