Branquitudes brasileiras

Estudantes e professores (Rede Pública) de História, estudantes e profissionais da área de cinema, pessoas ligadas a movimentos de luta antirracial e público em geral

Em Branquitude Brasileira, o ator, professor e dramaturgo Deo Garcez analisa os 200 anos da Independência do Brasil sob o viés do racismo. Os primeiros 100 anos são refletidos através da biografia e luta de Luiz Gama, líder abolicionista e advogado. Para o segundo centenário, Deo Garcez nos faz refletir o Brasil através de sua própria luta e biografia. O ator nos revela um Brasil de cicatrizes profundas, o enraizamento do preconceito racial e o poder dos brancos, que confere e replica seus privilégios.

Após a exibição do filme, haverá o debate “Por Luiz Gama, a História em dois séculos“, no qual somos chamados a refletir a contemporaneidade das lutas, e trazer à luz algumas das pautas urgentes nesse país gigante em tanta coisa e, infelizmente também em seus preconceitos e exclusões. Quais seriam as lutas de Luiz Gama no Brasil de hoje?

• Luiz Gama foi abolicionista, jornalista, advogado, poeta e, hoje, é considerado Herói da Pátria. Atuou fortemente na luta pela liberdade dos escravizados, ocupando espaços de magistrados e de imprensa. Hoje temos a continuidade de sua luta e outras novas, que se fazem urgente. Quais são essas lutas e quem são esses agentes?
• Antonio Tostes – historiador, produtor cultural, dramaturgo, roteirista e diretor. Dentre seus últimos trabalhos estão o livro da peça teatral Cassino Brasil, a produção do espetáculo: Luiz Gama, Uma Voz Pela Liberdade e Mandela, Dormi com Saudade e Sonhei com a Liberdade.

• Exibição do documentário de 55 minutos
• Debate de 60 minutos a partir de elementos desencadeadores do próprio documentário
• Análise da relação entre abolição, Princesa Isabel, Luiz Gama e a luta abolicionista

Direção artística: Antonio Tostes
Elenco: Deo Garcez e Alessandra Barbagallo
Roteiro: Antonio Tostes
Direção de fotografia: Márcio Coutinho
Assistente de fotografia: Rachel Silva
Trilha sonora: Rogério Moreno
Montagem: Antonio Tostes e Márcio Coutinho
Edição: Márcio Coutinho
Captação de som: Márcio Coutinho e Rachel Silva
Produção de montagem: Rachel Silva
Produção executiva de projeto: Danielle Martins de Farias
Produção: Olhos d’Água Produções Artísticas, Ars Facere e Roteirarte

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Governo do Estado do Rio de Janeiro