A foto mostra um close-up de parte de tronco fino de madeira. Preso a ele, várias redes de descanso coloridas (azul, verde, rosa, vermelha..). Só é possível ver a parte dos nós e o começo de cada rede. No plano de fundo, uma mata densa.

  • pesquisas em arte, literatura e cinema
    com foco em experiências latino-americanas
  • mostra de filmes relacionados às pesquisas apresentadas

 

artista
Livia Flores

21 e 28 de maio
terças, das 14h30 às 21h

local
Cinema

valor
Gratuito

 

Sinopse

O Colóquio Internacional Imaginários Comuns propõe reunir pesquisas para as quais a ideia de cinema é produtiva, sobretudo como modo de operação que tende ao coletivo, possibilitando a instauração de imaginários comuns. Ao deslocar o interesse da recepção para a produção, consideramos que o filme pode aglutinar interações já existentes em determinado território, surgindo como suplemento de visibilidade para processos sociais e artísticos que almejam a construção de colaborações e coletividades. Aproximando-se das chamadas práticas artísticas baseadas em comunidade, cabe perguntar até que ponto a tela se torna uma interface mais porosa, incorporando o que não é imediatamente visível à textura fílmica. Entre montagem e mise-en-scène, o território, a locação e o set intercambiam posições, constituindo-se como experiência situada onde as diferenças podem ter lugar.

O Colóquio Internacional Imaginários Comuns reúne pesquisadores e pesquisadoras em arte, literatura e cinema atuantes no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Itália que tem por foco experiências latino-americanas. A programação inclui uma mostra de filmes relacionados às pesquisas apresentadas. O Colóquio se realiza de forma presencial no Centro de Cultura da Justiça Federal nos dias 21 e 28 de maio e na Cinemateca do Museu de Arte Moderna nos dias 22 a 24 de maio, na cidade do Rio de Janeiro. Imaginários comuns é uma proposição elaborada por artistas e pesquisadores do grupo de pesquisa Atotalidade; é uma realização do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e conta com recursos CAPES-Print e CAPES-Proex.

Programação

21 de maio

das 14h30 às 15h

  • Filme: Chama terra terra chama, de Raquel Versieux, 2023, 30’

das 15h às 16h

  • Abertura – Livia Flores/Barbara Marcel/André Leal /Giovanni Festa / coordenação PPGAV-EBA-UFRJ/representante CCJF
  • Lançamento livro Fotograma(s), de Giovanni Festa e Gustavo Celédon com projeção de fotogramas e leitura de textos do livro

intervalo

das 16h15 às 18h15

  • Mesa 1
    • Lucia Monteiro Ramos (UFF)
      Somos nós na tela? O face-a-face entre filme e comunidades filmadas em alguns documentários
    • Gustavo Celedón (Un de Valparaíso)
      El actual poder de imágenes y su real poder imaginativo: cuales imágenes para cuales imaginarios?
    • Tamara Accorinti (UNA)
      Persistencia de un tiempo que ya no es, en Tetralogía de odio desencadenada de Lucia Seles (2022-2023)
      Pensar el margen como dimensión política- estética
    • Mediação: Livia Flores

intervalo

18h30

  • Gustavo Fontán: Jardin de piedra (2021, 18 minutos) +

das 19h30 às 21h

  • Conferência
    • Eduardo Russo (UNLP)
      Imágenes como hojas, imágenes como pájaros.
      Exploración y merodeo en el cine de Gustavo Fontán
    • Mediação Giovanni
      Festa

28 de maio

das 14h às 16h

  • Júlio Bressane:
    Ideograma (2023, 5 min); Cinema do cinema (100 min ca., 1979)

das 16h às 18h30

  • Mostra de filmes
    • Raul Ruiz
      Las tres coronas del marinero (1h57 min. 1983)
      Las soledades (20 min. 1992)
      TOTAL: 2h17min

das 18h30 às 21h

  • Mostra de filmes
    • Lucia Seles
      Saturdays disorders (97 min, 2022)
      ou Weak rangers (128 min, 2022)

Sobre a artista

Livia Flores – Artista visual e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Leciona no curso de Direção Teatral da Escola de Comunicação e atua nos Programas de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes e em Artes da Cena da Escola de Comunicação. Editora da revista Arte&Ensaios. Seus interesses de pesquisa relacionam arte, cidade e poéticas negativas. Líder do grupo de pesquisa Atotalidade (CNPq).

Realização

Universidade Federal do Rio de janeiro UFRJ – Programa de Pós-graduação em Artes Visuais

Patrocínio

CAPES-PROEX CAPES-PRINT