fundo amarelo: acima e abaixo, partes de molduras para fotos. Ao centro, dentro de uma moldura, a foto de três jarros iguais, um ao lado do outro, contendo flores multicoloridas.Live
23/6,
às 18h30
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Oficina
25/6,
das 14h às 19h
Sala de cursos do CCJF

Professoras
Lana Lopes
Rafaella Arias Whitaker
(codinome Lambelá)

 

R$60,00
(3 bolsas de 100% para pessoas autodeclaradas pretas, indígenas ou trans)

Inscrições
Carga horária: 5 horas
Certificado garantido no final do curso
Classificação etária: 16 anos

Sinopse

 A oficina Confecção de Memória propõe uma vivência entre aqueles que desejam experimentar com a escrita e a colagem – sem distinção de currículo. A escrita e a colagem são instrumentos para nos relacionarmos com a memória como espaço de criação – por meio deles vamos revisitar as histórias de mulheres que vieram antes de nós. A partir do exercício de recontar histórias mal contadas e reimaginar o passado ganhamos autonomia na construção das nossas próprias narrativas.

Cada inscrito receberá o link do drive onde deverá subir uma fotografia em formato original. Além disso, é interessante que cada participante possua lápis, papel, tesoura e material disponível para os recortes. A oficina é dividida em dois dias, sendo o primeiro focado na construção e elaboração verbal pela fala e pela escrita e o segundo na experimentação sensorial pela colagem e a música.

 

Ementa e plano de aula

Material: Cada inscrito receberá a confirmação da inscrição junto a um link do drive onde deverá subir uma fotografia em formato digital. Também existe a opção de levar a foto impressa/versão analógica. Além disso, é interessante que cada participante possua lápis, papel, tesoura e material disponível para os recortes.

A oficina é dividida em dois dias, sendo o primeiro focado na construção e elaboração verbal através da fala e da escrita e o segundo na experimentação sensorial através da colagem e da música.

O objetivo é brincar com a linha tênue entre memória e criação. O exercício de rememoração é um exercício narrativo, onde construímos as nossas histórias a partir de nossos instrumentos de assimilação. Cada vez que uma memória é contada, ela cresce, ela se modifica, se ramifica.

Olhando para a memória como espaço de criação, buscamos revisitar e ficcionalizar histórias de mulheres importantes da nossa vida, buscando na nossa própria árvore genealógica material nutritivo para as nossas criações.

Acreditamos que olhar pro passado é uma potente ferramenta transformadora do futuro. Olhar para as histórias das mulheres é recontar histórias mal-contadas é conhecer um pouco mais sobre si mesma e sobre o mundo, é entrar em um processo que pode ser profundamente criativo e curativo. Ao compartilhar esse gesto de rememoração/criação com o grupo, buscamos ampliar as micronarrativas para pensar o macro, identificando similaridades e distanciamentos, reconhecendo a diferença e os encontros das pessoas que compõem um coletivo.

Ao compartilhar a autoria dos trabalhos trazemos pro coletivo a responsabilidade e a capacidade de construção de novos mundos.
Ao ficcionalizar nossas memórias podemos imaginar novas possibilidades para as mulheres que vieram antes de nós, libertando-as das histórias que tiveram e valorizando as suas conquistas – ao mesmo tempo que ganhamos mais autonomia para conduzirmos hoje nossas próprias narrativas.