Foto de palco, fundo escuro. Dois homens e uma mulher no meio, como se estivesse apartando uma briga ou discussão. À esquerda, um homem branco de cabelos cortados à escovinha, camiseta de malha branca, mangas curtas. No meio, uma mulher branca de cabelos castanhos curtos, colar e brinco de pérolas, vestido vermelho de mangas curtas. À direita, um homem branco, cabelo e barbas escuros, vestindo um terno e gravata escuros, camisa social clara, a ponta de um lenço branco saindo do bolso superior. FOTO GUGA MELGAR.

texto
Miriam Halfim

direção
Ary Coslov

com
Maria Adélia
Marcelo Aquino
Sávio Moll

direção de produção
Celso Lemos

3 a 27 ago
quintas e sextas às 19h
sábados e domingos às 18h

Teatro do CCJF

R$50 (meia R$25)

classificação 12 anos

Ingressos
clique aqui

 

 

Público-alvo

Estudantes, profissionais liberais, professores e público em geral.

Sinopse

A peça trata da obsessão de uma juíza pelo processo sobre a morte do autor de Os Sertões, Euclides da Cunha. Num clima de realismo fantástico e num esforço sobre-humano, Dilermando consegue surgir diante da juíza, trazendo consigo Euclides da Cunha, que permeia suas falas com temporários transes, em que recita trechos de sua mais famosa obra. Os dois inimigos vão reviver toda a tragédia nascida de um casamento conturbado entre o escritor laureado e Ana de Assis, de 34 anos, e que envolveu o então jovem de 17 anos, Dilermando de Assis.

Toda a paixão, os ciúmes, as ofensas, as muitas humilhações e finalmente a tragédia que atingiu esses três personagens devem, com a ajuda da juíza e apostando na civilidade e bom senso dos dois homens, especialmente de Euclides da Cunha, chegar a bom termo e devolver aos protagonistas dessa triste trama, bem como a seus descendentes, a paz e a possibilidade de uma relação pacífica e sem mais rancores.

A tragédia da Piedade vem aos palcos com muita força e vibração, trazendo uma história real, onde amor, autoritarismo, prepotência, excessos e muito drama convivem, atraindo o público do início ao fim, com um desfecho que aponta para a redenção dos dois homens e um futuro melhor para todos, no palco e na vida.

Sobre a autora

Miriam Halfim – Mestre em Literatura Inglesa – UFRJ. Direito – UERJ. Bolsista Pesquisadora Fulbright, Univ. Mississipi, pesquisa William Faulkner. Membro do Pen Club do Brasil e da Academia Carioca de Letras. Publica ensaios e contos. Ministra cursos sobre teatro e Shakespeare. Tem 64 textos registrados na FBN, dos quais, 14 foram encenados. ‘Eugênia’, 2015, teve várias temporadas e 4 indicações a prêmios, incluindo Shell, Cesgranrio e Botequim Cultural. Fez circulação SP e nordeste. ‘Meus duzentos filhos’, 2018, várias temporadas, indicado ao prêmio Cesgranrio – melhor texto. ‘Freud e Mahler’, 2019, indicação ao prêmio Cesgranrio, melhor texto. ‘O homem do planeta Auschwitz’, 2022, 4 indicações ao prêmio Cesgranrio, inclusive melhor texto – e melhor ator, para o Shell. ’Matar ou Morrer, Dilermando de Assis e Euclides da Cunha’ é o 5º texto encenado no palco do Centro Cultural Justiça Federal.

Ficha-técnica

Miriam Halfim – autora
Ary Coslov – direção
Marcelo Aquino, Maria Adélia e Sávio Moll – atores
Marco Flaksman – cenário
Wanderley Gomes – figurino
Aurélio di Simone – iluminação
Dobbs Scarpa Asses. Comum. – assessoria de imprensa
Rafael Gandra – assessoria de mídias sociais / assist. produção
Osni Silva Рprodṳ̣o executiva
Celso Lemos Рdiretor de prodṳ̣o
Foto: Guga Melgar