oficina

Caminhos para o Fazer Teatral

facilitadores
Gabriel Flores e Danilo Maia
criaram o espetáculo “Latitudes dos Cavalosâ€,
sucesso de público e crítica, e vão abordar seu
método de trabalho nessa oficina.

pré-requisito
ter acima de 16 anos

14 a 28 de agosto
quartas, das 18h às 21h

local
Sala de Cursos

valor*
R$ 100

*25% de bolsas para vagas afirmativas destinadas a pessoas pretas, indígenas e/ou PCD e desconto de 50% para participantes que realizarem essa Oficina e a Provocando Começos – Oficina de Dramaturgia com Gabriel Flores

 

Ementa

Esta oficina pretende proporcionar um mergulho no processo criativo adotado para a concepção do espetáculo “Latitudes dos Cavalosâ€, sucesso de público e crítica, que comemora a marca de 50 apresentações em sua temporada de agosto no CCJF. A ideia é oferecer aos participantes um imersivo contato com as técnicas que fundamentaram não só o repertório de Gabriel Flores e Danilo Maia para criação da peça — da dramaturgia à direção e encenação —, mas também sua visão de teatro e noção de disciplina e ética em coletivo.

O cerne da pesquisa sobre a qual a dupla se debruça consiste em explorar as infinitas possibilidades contidas numa obra dramática, com foco no trabalho físico dos atores, investindo na união entre palavra e gesto. Tendo como principal base teórica a técnica dos Viewpoints — que será abordada na oficina — a dupla busca, em seus trabalhos e treinamentos, explorar dinâmicas de movimento que potencializam o campo conceitual e oferecem ao gestual dos atores um protagonismo imprescindível para a criação de sua identidade original, que também flerta com a dança contemporânea e acrobacias circenses.

O treinamento reúne ideias e exercícios que abordem ou proponham, entre outros: condicionamento físico, treinamento gestual, dinâmicas de movimento, escuta coletiva, criação de repertório a partir do corpo e improvisação.

Objetivos

  • Proporcionar um vislumbre do processo artístico utilizado para a criação do espetáculo “Latitudes dos Cavalosâ€;
  • Fornecer ferramentas para a abordagem da cena e de um texto dramático;
  • Expandir a capacidade expressiva do participante para além da palavra, envolvendo múltiplas possibilidades físicas do mesmo;
  • Levar ao artista a consciência da pluralidade motora do seu corpo, com ênfase no repertório gestual;
  • Oferecer caminhos para o desenvolvimento de uma partitura original, que comporte as subjetividades do participante;
  • Apresentar um olhar sobre a técnica dos Viewpoints e Composições, de Anne Bogart, com exercícios práticos.