Presidente do TRT1 é o novo coordenador do Fojurj. O Fórum de cooperação entre as casas de Justiça fluminense. Roque Lucarelli foi eleito por aclamação

Publicado em 26/02/2025

Em reunião realizada na manhã de quarta-feira, 26/02, na sede do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no centro da cidade, o desembargador Roque Lucarelli, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), foi eleito por aclamação como o novo coordenador do Fórum Permanente do Poder Judiciário no Estado do Rio de Janeiro (Fojurj). que reúne as quatro casas da Justiça. O magistrado fica no cargo até setembro.

 

Participaram do encontro, além de Lucarelli e do presidente do TRF2, desembargador federal Guilherme Calmon; o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Ricardo Couto de Castro; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Henrique Figueira; a juíza federal Karla Nanci Grando, representando a corregedora-regional da Justiça Federal da 2ª Região, Leticia De Santis Mello; o corregedor-geral do TJRJ, desembargador Cláudio Brandão de Oliveira; o juiz federal Ricardo Georges Affonso Miguel, em nome do corregedor-geral do TRT1, desembargador federal Alvaro Luiz Carvalho Moreira; o presidente do Núcleo de Cooperação Judiciária do TJRJ, desembargador Alexandre Freitas Câmara; a juíza Alessandra Bilac, auxiliar da Presidência do TJRJ e o juiz federal Alfredo Jara Moura, auxiliar da Presidência do TRF2.

 

 

Entre os assuntos na pauta, os magistrados aprovaram mudanças no regimento interno do Fojurj para permitir a participação dos núcleos de cooperação. Além isso, a juíza federal Ana Carolina Vieira de Carvalho foi escolhida para coordenar ações integradas de assistência à vítimas de desastres naturais, especialmente na emissão de documentos e no acesso à Justiça. Calmon anunciou, ainda, a realização de audiências criminais na Justiça Estadual, onde nossas subseções do interior não tenham espaços que permitam a um juiz federal realizar um júri.

Ao desejar muita sorte ao desembargador Roque Lucarelli, Guilherme Calmon não escondia a alegria de ter comandado o Fojurj por um ano e meio. “Foi uma ideia gerida por oito cabeças, um trabalho realizado a 16 mãos. Não fosse essa união dos quatro tribunais, realmente não teríamos celebrado tantos acordos. Acho que é um caminho sem volta. Não há como retroceder. O Fojurj trouxe benefícios não só aos tribunais, mas, sobretudo, aos jurisdicionados”, ressaltou. Em sua última participação no fórum, o magistrado falou ainda da empolgação com os PID’s, os pontos de inclusão digital, “que permitem para que pessoas de localidades sem varas federal, estadual, do trabalho e nem zona eleitoral tenham acesso ao Judiciário”.