SEEU: nova plataforma organiza manuais e vídeos tutoriais sobre o sistema*

Publicado em 10/06/2024

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma nova versão do Docs.SEEU, o portal de documentação do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), que centraliza e uniformiza a gestão de processos de execução penal em todo o país. Atualmente, o SEEU é adotado em 36 tribunais, com o gerenciamento de mais de 1,4 milhões de processos de execução penal.

Reunindo mais de 100 arquivos entre manuais técnicos, cartilhas, documentos de referências técnicas para integrações entre sistemas, referências judiciais e vídeos explicativos, o novo Docs.SEEU está em conformidade com os padrões do CNJ, utilizando a mesma ferramenta de gestão de site e documentação que a Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDJP). A organização se assemelha a um sumário, com possibilidade de divisão por temas e uma ferramenta de busca eficiente. O público-alvo da ferramenta é todo e qualquer usuário do sistema, incluindo juízes, juízas, servidores e advogados que queiram tirar dúvidas ou aprofundar seus conhecimentos sobre o SEEU.

Acesse o novo Docs.SEEU

“O SEEU já está estabelecido como uma das tecnologias mais robustas do Judiciário, reconhecido internacionalmente como ferramenta inovadora que apoia a magistratura brasileira a trabalhar de forma mais eficiente. A melhoria desse repositório aponta para um sistema em constante expansão e aperfeiçoamento, em total sintonia com os avanços do mundo digital, visando sempre uma padronização e equalização da ação da Justiça em todo país”, explica o juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), Luís Lanfredi.

“A organização do novo Docs.Seeu permite que as questões sejam resolvidas de forma mais rápida, já que ele está estruturado por temas. Todos os materiais informativos em texto ou audiovisuais sobre um determinado assunto estão agrupados, o que tornará a busca mais célere e facilitará o trabalho dos 323 mil usuários ativos que temos no SEEU atualmente”, explica juiz auxiliar da presidência do CNJ com atuação no DMF, João Felipe Menezes Lopes.

Com o lançamento do novo Docs.Seeu, o antigo repositório será desativado no dia 17 de junho deste ano. Todas as informações atualizadas podem agora ser encontradas no novo portal.

Histórico

O SEEU foi criado há oito anos, a partir da Resolução CNJ nº 223/2016, e o Docs.Seeu surgiu em 2019 como parte dos esforços para expansão nacional do SEEU. Inicialmente, reunia documentos criados pelos tribunais e do próprio CNJ. Nos últimos anos, com o aumento das inovações e lançamentos de versões do SEEU, passou a incluir também todos os tutoriais e guias produzidos pelo CNJ para orientar a navegação no sistema.

O desenvolvimento de novas funcionalidades no SEEU, incluindo a organização do portal de documentação, está no âmbito do programa Fazendo Justiça, coordenado pelo DMF/CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) para acelerar as transformações necessárias no campo da privação de liberdade.

Acesse manuais e guias sobre o SEEU na página de publicações do Fazendo Justiça

Migração e atualização de conteúdo

A ferramenta de busca do novo Docs.Seeu foi elaborada utilizando as tecnologias mais recentes dos sites de busca pelo mundo, apresentando sugestões de conteúdo assim que o usuário comece a escrever e com mecanismo à prova de erro de digitação. O sistema de gerenciamento também permite publicações de notícias sobre as atualizações e novos recursos do SEEU.

O processo de migração para o novo portal de documentação incluiu a revisão de todos os arquivos para adequar à nova identidade visual do SEEU, lançada em novembro do ano passado, além da retirada de todos os documentos defasados. “Este trabalho só foi possível graças ao grupo de trabalho criado especialmente para este fim, com uma equipe especialmente dedicada aos detalhes técnicos, o que permitiu que os arquivos fossem reescritos, reorganizados e atualizados com qualidade”, afirma Luciana Barros, analista de requisitos e líder da equipe de gestão do Núcleo de Informação e Tecnologia do programa Fazendo Justiça.

*Fonte: Agência CNJ de Notícias

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