Slam da Elas Existem
na Agenda Nacional dos 21 dias
contra o racismo
mulheres sobreviventes do cárcere
irão apresentar suas poesias com a temática
combate ao racismo, opressões e marcas
deixadas pelo cárcere
20 de março
quarta, às 16h
local
Hall de entrada do CCJF
valor
Gratuito
Sinopse
O Brasil, de acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, com dados de junho de 2023, possuía 644.794 pessoas privadas de liberdade. Os maus tratos, as celas lotadas, as condições precárias, a falta de alimentação adequada e o meio insalubre são algumas das situações que pessoas vivenciam diariamente dentro das unidades prisionais, gerando marcas e feridas profundas para além do tempo prisional.
Através da poesia é possível criar uma série de expressões criativas e poéticas. Quando recitada, a poesia alcança uma infinidade de possibilidades para quem a ouve. Dessa forma, ao realizar o segundo Slam de batalha de poesias, a associação “Elas Existem” busca participar da agenda nacional dos 21 dias contra o racismo, promovendo o protagonismo das mulheres cis, trans e travestis negras. A finalidade é expressar, por meio da pluralidade da arte, a potência da poesia na luta anti abolicionista com apresentação de poesia e performances artísticas.
Além disso, no mesmo dia haverá um ponto de coleta para a campanha de arrecadação de itens básicos de higiene para as unidades prisionais e socioeducativas do Estado do Rio de Janeiro. Segue a lista: sabonete, pasta de dente, absorventes e creme de cabelo. Outros itens que também poderão ser doados são livros, meias e camisa branca.
Identificado como um gênero literário de resistência no Brasil, o Slam é caracterizado pela declamação de versos em espaços públicos, inspirados pelo rap, sintonizados com a vida nas periferias e experimentados coletivamente. Em geral, a batalha segue algumas regras: o poeta tem três minutos para declamar seu texto, utilizando apenas o corpo e a própria voz, sem acompanhamentos musicais. O próprio público se manifesta e avalia as apresentações.
Sobre a associação “Elas Existem Mulheres Encarceradas”