Na foto, há quatro pessoas, dois homens e duas mulheres. Eles estão enfileirados de modo alternado: um homem, uma mulher, um homem e uma mulher. Todos estão com expressões sérias. A foto consiste em duas cores: laranja e roxo. O laranja é predominante no fundo. O roxo aparece nas roupas, cabelos, fisionomia e detalhes como barbas e sobrancelhas. O homem que está no canto esquerdo da imagem tem cabelo curto em um topete, rosto comprido, tem barba e bigode. Ele veste um terno. A mulher ao lado tem o cabelo jogado para o lado direito, é mais baixa que os homens, veste um blazer com uma blusa que tem detalhe de flor ao lado direito e um cinto com fivela quadrada. O homem, que vem após ela, tem cabelo curto, barba, bigode, rosto arredondado e veste um terno. A mulher que ocupa o canto direito da foto é a mais baixa entre os quatro. Ela usa um coque alto, brinco pendurado e uma blusa de mangas longas, com detalhes em babados e estampas.

com
Jade Freneszi, Julia Couto,
Lucas Garbois e Luciano Pontes

direção
Marcelo Morato

texto
Rafael Martins

2 a 24 de abril
terças e quartas, às 19h

local
Teatro

valor
R$50 (R$25 meia)
ingressos pelo Sympla

 

classificação indicativa A16 (16 anos)

 

Sinopse

A peça apresenta, de forma cômica, questões ligadas às relações de trabalho dentro de um ambiente corporativo. Em uma sexta-feira aparentemente qualquer, no momento de fim de expediente, os “colaboradores” de uma empresa estão discutindo sobre o cumprimento de uma demanda repassada pelo chefe. A disputa sobre quem vai cumprir tais tarefas gera discussões e reflexões a respeito dos reais motivos pelos quais, muitas vezes mesmo descontentes, permanecemos em rotinas de trabalho que violam nossa subjetividade e saúde mental.

Os personagens se dividem entre o arquétipo do colaborador politicamente correto (funcionário exemplo), em contraponto ao do colaborador mais descomprometido. No entanto, mesmo com essas diferenças, ambos buscam apenas conseguir o básico para sua sobrevivência, esquecendo assim de seus sonhos.

O espetáculo traz também uma colaboradora que vivencia desequilíbrios emocionais devido à demanda intensa e à sua tentativa de adequar-se a tal realidade, mesmo ciente de todo o desencontro entre sua carreira e seus anseios pessoais.

Apresenta-se, ainda, o arquétipo de uma colaboradora que alcançou um cargo mais alto na empresa e passou a assediar moralmente os outros funcionários, seus ex-colegas de setor, estimulando uma grande concorrência tóxica entre todos e provocando intensos desentendimentos e embates tragicômicos, revelando a síndrome do pequeno poder.

A narrativa convida o espectador a questionar os impactos negativos que relações tóxicas de trabalho podem gerar na saúde mental.