série

Sobre um fundo de tecido marrom, dispostos em círculo, cinco instrumentos de corda (violão, viola…) dos quais só aparece a parte superior: mão, tarraxas, pestana e parte dos braços com as cordas.

obras para violão
Chiquinha Gonzaga
Maria do Céu
Thaís Nascimento

violonistas
Thaís Nascimento, Maria do Céu, Adriana Ballesté, Mara Lúcia Ribeiro, Roberto Velasco e Nicolas de Souza Barros

17 de agosto
sábado, às 17h

local
Sala de Sessões

valor
R$20 (meia R$10)

 

classificação indicativa AL (livre)

Sinopse

Neste programa, ouviremos obras de três compositoras cariocas: Rosinha de Valença, Chiquinha Gonzaga e Maria do Céu. Originais para piano, as obras da pioneira Chiquinha Gonzaga foram arranjadas para violão de sete cordas por Nicolas de Souza Barros.

Os violonistas que irão interpretar essa produção: o Duo Madri, formado por Adriana Ballesté e Maria Lúcia Ribeiro, Thaís Nascimento, Maria do Céu, Roberto Velasco e Nicolas de Souza Barros.

Programa

– Thaís Nascimento: violão

  • Rosinha de Valença
    • Porto das Flores

– Nicolas de Souza Barros: violão 7 cordas e arranjos

  • Chiquinha Gonzaga  (Rio de Janeiro, 1847-1935)
    • Cananeia (valsa)
    • Julia (tango)
    • Day break ainda não morreu (tango)

– Duo Madrid: Adriana Ballesté e Mara Lúcia Ribeiro

  • Maria do Céu
    • Girassol

– Maria do Céu: violão

  • Maria do Céu
    • Ousada Chiquinha
    • Desencanto

– Duo Tamboreteia: Maria do Céu e Roberto Velasco

  • Maria do Céu
    • Jeito de criança

– Nicolas de Souza Barros: violão 7 cordas e arranjos

  • Chiquinha Gonzaga
    • Sedutor (tango)
    • Bionne; Adeus (tango)
    • A corte na roça (valsa)

– Maria do Céu: violão

  • Maria do Céu
    • Elementos em forma de poesia
      I. Velejando
      II. Pelas águas do  Sudeste
      III. Ao sabor do ar inquieto
      IV. Da terra em que se repousa
      V. Onde o fogo arde sem se ver

Sobre o DUO MADRI

O Duo Madri, formado pelas violonistas Adriana Ballesté e Mara Lúcia Ribeiro, tem uma longa história. Elas estudaram juntas na Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), integrando a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, sob a direção de Turibio Santos. Nessa época, formaram um duo de violões e se apresentaram em diversos locais. Atualmente, integram a Orquestra de Violões da AV-Rio.

Em 2017, reativaram o duo, batizado então de Duo Madri, que tem se apresentado com sucesso em diversas salas de concerto, tais como: o Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural dos Correios, Solar do Jambeiro, Iate Clube do Rio de Janeiro, Forte Copacabana, Centro Cultural da Justiça Federal e Museu Villa-Lobos.

Mini bios

Adriana Ballesté: é doutora em Musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atua desde 1994 em pesquisas na área cultural. Desde 2011, coordena o Museu Virtual de Instrumentos Musicais. Em 2017, lançou o CD Chuva no Mar, sobre o qual Marco Pereira escreveu: “… uma importante contribuição para a história do violão brasileiro”.

Mara Lucia Ribeiro: é bacharel em violão pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), licenciada em Música pela Universidade Cândido Mendes, se especializou na Espanha em violão flamenco e atuou em diversas companhias de flamenco. Atuou como professora em diversas escolas e universidades e há quarenta anos é conceituada professora de violão da Escola de Música Villa-Lobos.

Maria do Ceu: é formada no bacharelado de Violão da UNIRIO em 1988, participou da Orquestra de Violões do Rio de Janeiro e do Quinteto Clássico, com direção de Turíbio Santos. Estudou ainda com Odair Assad. Fundou, com mais quatro instrumentistas, o grupo feminino de Choro “Água do Vintém” (título de uma música de Chiquinha Gonzaga) — entre 1986 a 1992 — e participou de várias formações musicais como o Samburá Trio (com fagote e percussão), o Caboré 3 (com violão de 7 cordas e percussão), Se toca e Dança (com 2 violões de 7 cordas, clarineta, flauta cavaquinho e percussão).

Gravou 27 composições de Francisco Soares de Souza nos CD’s CHOROS DO CEARÁ e CEARÁ  DE CHORO E VALSA. O compositor foi tema da pesquisa realizada pela violonista e patrocinada pelo Ministério da Cultura, através da Bolsa Virtuose,  na Universidade de Fortaleza (UNIFOR); e pela prefeitura do Rio de Janeiro (Instituto RIOARTE).

Nicolas de Souza Barros: doutor em Música, é Professor Titular da UNIRIO e um dos mais conceituados especialistas brasileiros em cordofones dedilhados, como os violões de 6, 7 e 8 cordas, alaúdes variados e as guitarras barroca, renascentista e romântica, entre outros. Tem intensa produção como solista e camerista, podendo ser destacadas suas atividades com o renomado conjunto de música antiga Quadro Cervantes (2 CD’s), o Duo Folia, com o violoncelista inglês David Chew (1 CD) e o Quarteto Carioca de Violões (1 CD).

Já tocou em diversos países europeus, norte-americanos e latino-americanos, além de quase todos os estados brasileiros. Lançou os CDs Ernesto Nazareth, Ravel e Debussy e Chora Violão (2014, 2015 e 2017) com arranjos próprios para o violão de 8 cordas. Desde 2001, é diretor artístico da Associação de Violão do Rio (AV-Rio). Desde 2021, está desenvolvendo novos repertórios para o violão de 7 cordas. Já apresentou-se com a Orquestra Petrobrás, a Baltimore Orquestra (EUA), a Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Nacional (Niterói), a Academia Antiqua (uma das primeiras orquestras barrocas brasileiras) e a Orquestra da UNIRIO, realizando estreias nacionais ou mundiais de concertos para violão de Francisco Mignone, Ronaldo Miranda (Concerto para Quarteto de Violões e Orquestra), J. Orlando Alves, Mario Castelnuovo-Tedesco e Luiz Otávio Braga.

Roberto Velasco: carioca, iniciou seus estudos de violão clássico e teoria musical em 1977, estudando depois com Carlos Alberto de Carvalho, Turibio Santos e Leo Soares na UFRJ até 1984, quando ingressou na universidade de música da UFRJ. Estudou orquestração e composição com o maestro e compositor Nelson de Macêdo, harmonia funcional com o compositor e guitarrista Sergio Benevenuto, percepção musical com o pianista e regente Antônio Carlos Monjardim, contraponto e fuga com o compositor Carlos Almada.

Em 2001, lançou o CD Sete Mulheres (Obras para violão solo) em que contou com a participação de sete grandes intérpretes violonistas do Rio de Janeiro como Graça Alan, Maria Haro, Márcia Taborda, Chuang Yu Ting, Vera de Andrade, Luciana Requião e Valéria Gomes. Em 2003, lançou seu 3º CD Rios em Duo com o violonista Alberto Mejia no Instituto Moreira Salles na exposição do artista plástico Gonçalo Ivo. Neste CD todas as composições foram inspiradas na pintura de Gonçalo Ivo.  Teve sua música gravada em CD por grandes violonistas como Marcus Llerena, Marcus Ferrer, Claudio Tupinambá, Luis Carlos Barbieri, Rene Mora (Espanha).

Thaís Nascimento: licenciada, bacharela e mestra em Música pela UFRGS, pós-graduada em Filosofia pela IMED. Thaís Nascimento é professora de música, violonista, pesquisadora e compositora. Tem experiência docente em diversos espaços como escolas de educação básica, projetos sociais, escolas de música, no Instituto Federal e na universidade. Interpreta de repertório para violão solo de compositores de vários países do período renascentista ao atual. Servidora e doutoranda pela UFRJ, pesquisa repertório de mulheres compositoras para violão e diversos instrumentos, realizando projetos, publicações científicas, palestras e performances. Gravou o disco Expressivas – Mulheres Compositoras para Violão, homenagem a Mayara Amaral (1989-2017). É integrante-fundadora do coletivo AIVIC – Associação Internacional de Violonistas Compositoras.

Ficha-técnica

Organização: Maria do Céu e Thaís Nascimento

Apresentação:  Thaís Nascimento

Arranjos: Nicolas de Souza Barros

Violão: Thaís Nascimento, Maria do Céu, Adriana Ballesté, Mara Lúcia Ribeiro, Roberto Velasco e Nicolas de Souza Barros