Violência e abusos do poder, nunca mais – A resistência religiosa nos 60 anos do Golpe Militar no Brasil

Fórum de reflexão e debates

O evento destaca a importância de se realçar a memória e a reflexão sobre como setores de grupos religiosos sofreram com os processos violentos e repressivos decorrentes do golpe militar no Brasil em 1964, que completará 60 anos, e também analisará os impactos do autoritarismo e da violência nos dias de hoje. Além da memória para as novas gerações, será feito um balanço do que significam as marcas do golpe de 1964 para o contexto social e religioso atual e para a manutenção e fortalecimento da democracia hoje.

Dia 5 de abril de 2024 (sexta-feira)

Primeira parte: 19h

Breve participação dos/as parlamentares convidados/as presentes.

Segunda parte: 19h30

Mesa temática: “60 anos do golpe militar no Brasil: memória, consequências e projeções�.

‌“A memória da violência do golpe militar e as implicações para o processo democrático atual.�
Dr. Yves Lesbaupin (sociólogo, assessor de movimentos sociais, eclesiais e populares, professor da UFRJ, um dos dominicanos vítimas da ditadura retratados no filme “Batismo de Sangue�).

‌“O trabalho da Comissão Nacional da Verdade em questão�.
Dra. Magali Cunha (jornalista, conferencista, pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e de temas relacionados a religião e política)

(*) Na mesa temática, haverá depoimentos curtos de lideranças de movimentos sociais e inter-religiosos, enfocando as implicações da cultura de violência e autoritarismo para os dias de hoje, sobretudo para as populações periféricas, jovens e mulheres.

(**) Como preparação, o projeto prevê a realização de diferentes atividades durante o mês de março de 2024 (como exibição de filmes relativos ao tema, com debates, produção de material, entre outras), em outros locais, incluindo a Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense. Elas culminarão no evento no dia 05 de abril de 2024 (sexta-feira), no centro do Rio de Janeiro.

Parceria com outras instituições:

Além do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e do Coletivo Memória & Utopia – organizadores do evento – são parceiras na realização do fórum as seguintes organizações: Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Casa Galileia, Iser-Assessoria, Movimento Negro Evangélico, grupos de juventude Novas Narrativas Evangélicas e Movimento Espiritualidade Libertadora e Coletivo Sementes da Democracia.

Clemir Fernandes, Doutor em Sociologia pela UERJ, Diretor executivo do Instituto de Estudos de Religião (ISER), que é uma organização laica da sociedade civil brasileira, que produz estudos, pesquisas e intervenção social em duas áreas estratégicas: religião & espaço público e direito e sistema de justiça.

Claudio de Oliveira Ribeiro, Doutor em Teologia pela PUC-Rio, Articulador do Coletivo Memória e Utopia, que é um grupo em defesa dos processos democráticos e da liberdade religiosa, com vínculos com diferentes igrejas cristãs e religiões e que desenvolve ações de busca da democracia, da justiça e da paz.

*O público-alvo são pessoas e grupos interessados nos temas de reforço e aprofundamento da democracia e da defesa dos direitos humanos, líderes e integrantes de comunidades religiosas, organizações populares e ecumênicas.

*Crédito da foto: Helio Campos Mello. Igreja e Ditadura, acervo Instituto Moreira Sales.