integra a programação do
Retângulo largo na altura e bem curto no comprimento, de fundo rosa claro. Em laranja quase caramelo, a frase: VII ENCONTRO MULHER, PODER E DEMOCRACIA.

 

exibição do filme
Incompatível com a vida

classificação indicativa A14 (14 anos)

seguida de debate

6 de março, quarta
18h – exibição do filme
19h30 – debate

local
Cinema

valor
Gratuito

participantes do debate
Eliza Capai
Diretora de documentários com temas relacionados a gênero e sociedade.
Mariana Genescá
Formada em Comunicação Social pela ECO/UFRJ, com pós-graduação executiva pela COPPEAD/UFRJ, especialização em Produção de Cinema pela New York Film Academy e extensão em “Mídia, violência e direitos humanos”, pelo Nepp-DH/UFRJ.

Luciana Boiteux
É pesquisadora, advogada e professora de Direito Penal e Criminologia da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ.

Mariane Marçal
É Assistente de Coordenação de Projetos e Incidência Política da ONG Criola , Enfermeira obstétrica, Sanitarista e Mestra em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET/RJ.

 

Sinopse

A partir do registro de sua gravidez, a diretora Eliza Capai conversa com outras mulheres que tiveram vivências parecidas à sua, criando um potente e tocante coral de vozes que refletem sobre temas universais: vida, morte, luto e políticas públicas que nos afetam.

Ficha técnica

Direção: Eliza Capai

Ano: 2023

Duração: 92 min

Cromia: P&B País: Brasil

Elenco: Eliza Capai

Minibios

Eliza Capai

Eliza Capai é diretora de documentários com temas relacionados a gênero e sociedade. A diretora estreou seu quarto longa-metragem “Incompatível com a vida”, no Festival É Tudo Verdade (2023), onde foi premiado como Melhor Filme e pré-qualificado para o Oscar. O documentário é sua obra mais íntima e reflete sobre perda gestacional, aborto e luto. Eliza assinou a direção da primeira série brasileira true crime original Netflix. “Elize Matsunaga: Era uma vez um crime” (2020) foi sucesso de público, pautando as redes sociais com debates sobre relacionamento tóxico e machismo institucional. Seu terceiro longa, “Espero tua (re)volta”, estreou na Berlinale (2019), com os prêmios da Anistia Internacional e o da Paz. O documentário participou de mais de 100 festivais, e ganhou mais de 20 prêmios. Em 2016, lançou seu segundo longa: “O jabuti e a anta” reflete sobre as gigantes hidrelétricas amazônicas através de ribeirinhos e indígenas. Em 2014 seu curta “Severinas”, sobre a autonomia feminina no sertão, foi finalista do Prêmio Garcia Marques de Jornalismo Ibero-americano. Seu primeiro longa, “Tão Longe é Aqui” (2013), discute a situação feminina a partir de uma viagem pela África e foi lançado com o prêmio de Melhor Filme na Mostra Novos Rumos do Festival do Rio, entre outros prêmios no Brasil e no exterior. Eliza assina a direção e roteiro de diversos curtas-metragens e séries para TV e web, incluindo “#Resistência” (2017), lançando de forma independente em mais de 80 cidades, o premiado “No devagar depressa dos tempos”, e a série “É proibido falar em Angola” realizada em parceria com a Agência Publica de Jornalismo Investigativo. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo, Eliza completou sua formação como bolsista no OpenDocLab/MIT

Mariana Genescá

Formada em Comunicação Social pela ECO/UFRJ, com pós-graduação executiva pela COPPEAD/UFRJ, especialização em Produção de Cinema pela New York Film Academy e extensão em “Mídia, violência e direitos humanos”, pelo Nepp-DH/UFRJ. É sócia-fundadora da tva2.doc que, há mais de treze anos, tem como foco a produção de documentários com temáticas sociais. Além de médias e obras seriadas exibidas em diversos canais nacionais, internacionais e plataformas (Globoplay, MUBI, BBC, Aljazeera, Canal Brasil, GNT, Globonews, Futura, Curta!, etc), já produziu seis longas, todos eles com participações e destaque nos principais festivais de cinema. O mais recente, “Incompatível com a vida” (2023), estreou no festival É Tudo Verdade com o prêmio de melhor filme e está qualificado para o Oscar 2024 na categoria de “melhor documentário”, além de ter sido indicado para representar o Brasil nos prêmios Platino. “Espero tua (re)volta” (2019), estreou no Festival de Berlim com os prêmios da Anistia Internacional e da Paz e percorreu outros mais de 120 festivais pelo mundo, ganhando mais de 25 prêmios.Em anos anteriores, “O Estopim” (2014) foi indicado para representar a produção carioca no Emmy Awards e “Cortina de Fumaça” (2010) está na lista internacional dos “10 documentários que podem mudar a sua visão do mundo”, publicada pela Revista Galileu. Pelo documentário “Ei you! O Haiti antes do terremoto” (2010), recebeu a Medalha Amigo da Marinha, honraria concedida a personalidades em reconhecimento de trabalho social relevante. Mariana integrou o júri oficial de festivais internacionais, como o Festival do Rio (2021), Festival Internacional de Cinema Ambiental (2022) e Sinédoque (2022). No campo da comunicação de impacto, foi estrategista no Brasil das campanhas internacionais de comunicação das Nações Unidas relacionadas à pandemia de COVID-19, “Equipe Halo” e “Verificado”, esta última indicada ao Leão de Cannes (2021), além de uma das
criadoras da campanha “Todos pelas Vacinas” que, entre outros, recebeu o TikTok Awards em reconhecimento à
ação de grande impacto social.

Luciana Boiteux

É pesquisadora, advogada e professora de Direito Penal e Criminologia da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Atualmente exerce uma “mandata” como vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade. Também já foi Diretora da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj) e atuou como Vice Presidente do Conselho Penitenciário do Rio de Janeiro. Com um vasto e exemplar currículo, Luciana é Mestra em Direito à Cidade pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Doutora em Direito Penal pela Universidade de São Paulo (USP), sendo uma grande referência na academia. Como advogada, tem uma importante atuação em defesa dos direitos das mulheres e é uma das autoras da ADPF 442, que reivindica no STF a descriminalização do aborto.Luciana Boiteux possui uma trajetória de construção nos movimentos feministas e antiproibicionistas, sem fugir das chamadas “pautas polêmicas” e sempre priorizando um debate respeitoso e ancorado em evidências científicas e empíricas. Sua atuação também está voltada para a defesa da democratização da justiça, para a promoção e garantia dos direitos humanos, para o fortalecimento da nossa cultura, e para a defesa da educação pública.

Mariane Marçal

É Assistente de Coordenação de Projetos e Incidência Política da ONG Criola , Enfermeira obstétrica, Sanitarista e Mestra em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET/RJ. Graduada em enfermagem pela UNIRIO, foi bolsista de iniciação científica em grupo de estudos sobre Direitos Humanos Sexuais e Reprodutivos. Em seguida, se tornou enfermeira obstétrica pela UERJ, tendo atuado em várias unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), na baixada fluminense, e participado da formação do Projeto Sankofa Atendimento Gestacional, atendimento social voltado para possibilitar o acesso de negras, pobres e periféricas, ao parto domiciliar planejado, a assistência segura a gestação, parto e puerpério. É especializada em Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ e se tornou Promotora Legal Popular, na Faculdade Nacional de Direito (UFRJ). Foi assessora parlamentar na ALERJ, onde atuou especialmente com os temas de gênero e saúde, pela perspectiva interseccional, e coordenou a Frente Parlamentar de Combate à Violência obstétrica e à Mortalidade Materna, presidida pela então Deputada Estadual Mônica Francisco. Representa a ONG Criola no comitê de Mortalidade Materna do RJ, debatendo justiça reprodutiva e equidade; Recentemente, concluiu o curso de Advocacy em Políticas Públicas (FGV/UNFPA) para enfermeiras obstétricas.