Corregedor regional da Justiça Federal da 2ª Região e corregedor da OAB/RJ se reúnem por maior aproximação institucional

Publicado em 15/04/2016

Estreitar relações institucionais, com o objetivo de aperfeiçoar o trabalho das Corregedorias da Justiça Federal da 2ª Região e da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Rio de Janeiro. Foi com essa proposta que se reuniram, no dia 14 de abril, na sede do TRF2, o desembargador federal Guilherme Couto de Castro e o advogado Romualdo Monteiro de Freitas Filho.

Na pauta do encontro entre o desembargador, que está à frente da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região no biênio 2015/2017, e o advogado, que assumiu como corregedor geral da OAB/RJ para o biênio 2016/2018, foram apresentadas reivindicações da advocacia que atua no Judiciário Federal, bem como foi discutida a importância de que a OAB acompanhe de perto as correições que regularmente são realizadas pelo TRF2, nas Varas Federais da capital e do interior.

Também prestigiaram a reunião o subcorregedor da OAB/RJ, Luiz Carlos Gagliardi Junior, a advogada Alessandra Carneiro e as juízas federais Andrea Cunha Esmeraldo e Karla Nanci Grando, atualmente convocadas para auxiliar a Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região.

Para o corregedor regional Guilherme Couto, é fundamental que a presença de representantes do órgão que representa os advogados nas correições e inspeções se dê não apenas de forma presencial, “mas também com eventuais críticas e sugestões, de modo a exercer seu mister constitucional”.

Na reunião entre as duas autoridades, dr. Romualdo Monteiro de Freitas Filho aproveitou para pedir apoio do Tribunal no combate que a OAB/RJ vem empreendendo contra práticas de advogados que violam a ética da profissão. Entre elas, ele citou o exercício profissional com inscrição em situação de irregularidade e a advocacia praticada por associações e organizações não governamentais em desacordo com a legislação que rege este tipo de representação: “O Judiciário há anos vem lutando para se tornar mais célere e, nesse cenário, não podemos admitir que eventuais faltas éticas deixem de ser julgadas com a devida rapidez pela OAB”, defendeu Romualdo Monteiro de Freitas Filho.

Romualdo Monteiro Filho (à esquerda) e Guilherme Couto de Castro (à direita)
Romualdo Monteiro Filho (à esquerda) e Guilherme Couto de Castro (à direita)
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