Assessora do CJF fala sobre a Política de Comunicação da Justiça Federal no VII Congep*

Publicado em 19/06/2013

* Assessoria de Imprensa/CJF
 
       A Política de Comunicação Institucional da Justiça Federal foi um dos cases apresentados no Painel Práticas Inovadoras em Gestão do Conhecimento no Sistema de Justiça Brasileiro, no VII Congresso Nacional de Gestão do Conhecimento na Esfera Pública, na manhã desta quarta-feira (19), no auditório do Parlamundi, em Brasília (DF).  O case foi apresentado pela assessora de Comunicação Social do Conselho da Justiça Federal (CJF), Roberta Bastos. Ela explicou que o objetivo geral do projeto Política de Comunicação Institucional da Justiça Federal é implantar uma política nacional e uniformizada de comunicação para a Justiça Federal, baseada numa perspectiva estratégica de comunicação pública integrada (envolvendo todos os aspectos da comunicação institucional). O VII Congep é promovido pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC).
         Roberta Bastos explicou que, desde 2002, o CJF coordena ações de comunicação integrada com os tribunais regionais federais e seções judiciárias a eles vinculadas, sempre com a preocupação de veicular conteúdos em linguagem acessível ao cidadão, de interesse público e cunho didático, promovendo a aproximação entre a Justiça Federal e a sociedade. A primeira experiência conjunta foi a produção do programa de TV Via Legal, exibido até hoje em rede nacional pela TV Cultura e TV Justiça, e ainda por 49 emissoras regionais em todo o País, além de ser divulgado nas redes sociais YouTube, Vimeo, Facebook e Twitter.
        Em 2006 o CPJUS lançou o Programa Rádio Cidadania Judiciária, veiculado nas emissoras da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e na Rádio Justiça, e disponibilizado gratuitamente para qualquer rádio do País. Em 2007, lançou a Revista Via Legal, disponível em versão impressa e em PDF, no site do CJF. Em 2008, lançou o interprograma de TV Momento Ambiental, com o objetivo de promover a responsabilidade ambiental da Justiça Federal, exibido em 27 emissoras regionais, além da TV Justiça, e publicado nos sites YouTube e Vimeo.
       Também em 2008, de acordo com a assessora, a parceria entre o CJF e os demais órgãos da Justiça Federal na promoção de ações integradas de Comunicação, que antes era formalizada por meio de acordo de cooperação, foi solidificada na Resolução 38, de 12 de dezembro, que regulamenta o funcionamento do Centro de Produção da Justiça Federal (CPJUS), órgão colegiado coordenado pelo Conselho e composto pelos cinco TRFs e respectivas seccionais. O CPJUS tem a finalidade de integrar as ações de Comunicação Social na Justiça Federal, mediante a produção conjunta de conteúdos jornalísticos.
       “A partir da Resolução, o CJF deu início à Política de Comunicação Institucional da Justiça Federal mediante a instituição de dois subprojetos iniciais: o da Identidade Institucional da Justiça Federal e, como desdobramento deste, o da Unificação dos Portais Corporativos da Justiça Federal. Esses projetos têm por objetivo afirmar e consolidar uma identidade institucional única para a Justiça Federal”, afirma Roberta Bastos.
       O Projeto Identidade Institucional da Justiça Federal, segundo ela, tem por objetivo estabelecer uma identidade unificada a todos os órgãos da Justiça federal. O primeiro passo foi a aprovação de uma logomarca única em março de 2012 pelo Colegiado do CJF. Em seguida, o CJF elaborou o Manual da Identidade Visual, com o estabelecimento de diretrizes uniformes para a aplicação da nova logomarca e aprovou a Resolução 139/2012, instituindo o Manual e estabelecendo prazos para que os tribunais se adaptem ao novo símbolo visual.
        “Até o presente momento, percebe-se que a maioria das instituições da Justiça Federal está adotando a logomarca única em diversas peças de divulgação institucional, a exemplo das fachadas dos prédios do Juizado Especial Federal, em Brasília (DF), e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre (RS), dos veículos da Seção Judiciária de Rondônia e das testeiras dos portais corporativos web e intranets das instituições da Justiça Federal”, ressaltou a assessora.
       Quanto ao programa de TV Via Legal, conforme relata Roberta Bastos, é possível constatar um total de 1.676.379 exibições dos vídeos do programa no YouTube, 7.047 seguidores no Twitter e 5.639 seguidores no Facebook. Com relação ao programa Momento Ambiental, no YouTube já teve um total de 435.686 exibições e no Twitter, 1.300 seguidores. Do programa Rádio Cidadania Judiciária, há mais de 100.000 acessos por ano para download dos spots do programa no site do CJF.
        “Em termos de reconhecimento social, o programa Via Legal já foi consagrado com diversos prêmios de importância nacional, como o Prêmio Especial pelo Resgate Histórico do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, o Prêmio Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, o Prêmio Imprensa Embratel e III Prêmio AMB de Jornalismo”, ressalta a assessora.
       De acordo com ela, o CPJUS estuda, neste momento, a implementação do projeto “Unificação dos Portais Corporativos da Justiça Federal”, aliado ao projeto do Comitê de Planejamento Estratégico da Justiça Federal “Carta de Serviços da Justiça Federal”. O projeto de Unificação dos Portais visa à adaptação dos portais corporativos do CJF e da Justiça Federal à nova identidade institucional única, por intermédio da uniformização dos lay-outs e da formatação de arquitetura da informação uniformizada e voltada à acessibilidade, à transparência e à oferta de serviços ao cidadão.
      Em seguida, planeja a consolidação do macroprojeto “Política de Comunicação Institucional da Justiça Federal”. “A Política deve abranger princípios e diretrizes norteadores da comunicação institucional, entendida como processo que permeia toda e qualquer forma de comunicação empreendida pela instituição. Deverá contemplar: conceitos básicos da comunicação institucional; valores, objetivos e diretrizes institucionais de comunicação; públicos de interesse; procedimentos gerais e específicos que devem nortear a comunicação institucional”, explica a assessora.
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