CCJF cria o prêmio Torreão de Bronze

Publicado em 14/03/2011

         Quando a restauração do prédio que abrigou o Supremo Tribunal Federal de 1909 a 1960 começou, os dois torreões que encimam este que é um dos mais belos exemplos da arquitetura do começo do século 20 no Rio de Janeiro estavam muito descaracterizados, inclusive pelos consertos feitos com materiais incompatíveis com os usados na época. Foi necessário refazer as peças de metal e pesquisar técnicas e materiais empregados na construção de telhados similares. Hoje, os torreões estão lá, tal como eram há mais de cem anos, coroando o edifício onde desde 2001 funciona o Centro Cultural Justiça Federal.
          Símbolo de um importante trabalho de recuperação urbana e de resgate da memória da cidade, a estrutura que domina a fachada em que predomina o classicismo francês estampa também a placa do prêmio “Torreão de Bronze”, que acaba de ser entregue pelo diretor-geral do CCJF, desembargador federal André Fontes. A honraria é uma iniciativa inédita, e contempla a peça teatral que teve maior público, bem como a exposição fotográfica que recebeu a maior visitação em 2010.
          Os premiados nessa primeira edição do Torreão de Bronze foram o musical “Fascinante Gershwin” e a mostra “Flávio Damm, 25 inéditas – fotos em preto e branco”. O espetáculo apresentou mais de 30 canções dos irmãos George e Ira e contou com supervisão cênica de Marília Pêra e direção de Rubens Lima Jr.
          Já a exposição do gaúcho Flávio Damm reuniu peças com a sua marca registrada: todas as fotos captadas com luz ambiente e em formato de negativo 35mm e lente normal.

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