CNJ institui Estratégia Nacional do Poder Judiciário. Plano da Justiça Federal será unificado

Publicado em 24/06/2014

                O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acaba de instituir a Estratégia Nacional do Poder Judiciário para os próximos seis anos, contados de 2015. A iniciativa, que recebeu o título de “Estratégia Judiciária 2020” foi oficializada pela Resolução 198, assinada no dia 16 de junho pelo ministro Joaquim Barbosa, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal.
                O documento estabelece os critérios para os tribunais definirem seus planos estratégicos plurianuais, os indicadores para medir o cumprimento de metas e as ações para executar suas estratégias. Entre vários itens, o planejamento deverá incluir os chamados macrodesafios do Poder Judiciário, aprovados pelos presidentes das Cortes brasileiras no VII Encontro Nacional do Judiciário, realizado pelo CNJ em novembro de 2013, em Belém.
                No evento realizado na capital paraense, ficou acertado que o ano de 2015 é o marco para o início do cumprimento dos compromissos que envolvem, entre outros macrodesafios, combater a corrupção e a improbidade administrativa e adotar soluções alternativas de conflito, como as ações voltadas para a conciliação e a mediação.
                Na Justiça Federal, o planejamento estratégico está sendo elaborado em conjunto pelos cinco Tribunais Regionais Federais do país e suas respectivas Seções Judiciárias, sob a coordenação do Conselho da Justiça Federal. A ideia é que o trabalho resulte em um mapa estratégico unificado para esse segmento do Judiciário, afinando-se melhor com a proposta do CNJ de criar uma Rede de Governança Colaborativa conectando os tribunais do país.
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