Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do TRF2 homenageia o Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+

Publicado em 28/06/2023

No fim da década de 1960, a repressão a homossexuais era a regra na polícia de Nova York. Frequentemente, as pessoas que não se enquadravam no padrão de comportamento tido como correto (leia-se: heterossexual) eram perseguidas.

O bar Stonewall Inn era o paraíso possível para aquela comunidade vítima da violência estatal. Lá dentro as pessoas podiam se beijar, andar de mãos dadas, dançar: o amor não era proibido.

Até que, em 28 de junho de 1969, a polícia nova-iorquina decidiu pôr fim àquele oásis e invadiu o lugar com o intuito de prender seus frequentadores. Cansados de tanta injustiça e violência, aqueles que lá estavam não se intimidaram. Pela primeira vez decidiram resistir e reagiram com pedras e garrafas. Acontecia, então, a Revolta de Stonewall.

Em 1955, Rosa Parks se recusou a levantar do banco de ônibus para que uma pessoa branca se sentasse, dando início à luta pelos direitos civis dos negros norte-americanos. Em 1969, Stonewall foi o estopim para que a comunidade LGBT saísse das sombras e passasse a lutar por igualdade de direitos.

No ano seguinte, no mesmo 28 de junho, dez mil pessoas se reuniram para celebrar um ano da rebelião. Começava ali a tradição das paradas LGBTs. Em 2019, 50 anos depois daquela turbulenta noite, a parada do orgulho LGBTQI+ de São Paulo reuniu três milhões de pessoas, sendo a maior do mundo.

Muita coisa mudou para a comunidade LGBTQI+ desde 28 de junho de 1969. Mas ainda há muito a se avançar. O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo; a expectativa de vida de uma pessoa trans em nosso país é de meros 35 anos. Uma lástima.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por meio de sua Comissão de Cidadania e Direitos Humanos – COCDH, vem reafirmar seu compromisso com o respeito à diversidade sexual e à identidade de gênero.

Sobre o tema, sugerimos a leitura do Guia da Diversidade: Tod(_)s somos iguais.

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