Comitê Gestor da Justiça Federal aprova cenário para elaboração do Planejamento Estratégico 2015/2020*

Publicado em 06/12/2013

        O Comitê Gestor do Planejamento Estratégico da Justiça Federal (JF) reuniu-se no Conselho da Justiça Federal (CJF) durante os dias 2 e 3 de dezembro para, com base nos macrodesafios propostos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desenhar o cenário da JF, a partir do qual serão discutidos e apresentados os objetivos estratégicos para o período de 2015 a 2020.
        A ferramenta utilizada para fazer análise de cenário foi a matriz SWOT (sigla do inglês, que representa os conceitos de Forças – Strengths, Fraquezas – Weaknesses, Oportunidades – Opportunities e Ameaças – Threats). Dessa forma, foram levantados os pontos fortes e fracos, além das oportunidades e ameaças para a atuação da JF nos próximos anos. A análise das forças e fraquezas permite retratar o ambiente interno, com seus processos e controles. Já o ambiente externo é retratado a partir da análise das oportunidades e ameaças, ou seja, daquilo que depende do mercado e das políticas econômicas, por exemplo.
        Coube a cada Tribunal Regional Federal (TRF) fazer um mapeamento da matriz SWOT de cada macrodesafio em sua respectiva região. A proposta foi apresentada na reunião e consolidada pelo grupo de magistrados que compõem o Comitê Gestor e pelos membros do Comitê Técnico, formado por representantes dos próprios TRFs.
        Os macrodesafios para o judiciário — “Combate à corrupção e improbidade”; “Aprimoramento da gestão da justiça criminal”; “Adoção de soluções alternativas de conflito”; “Impulso às execuções fiscais, cíveis e trabalhistas” e “Gestão das demandas repetitivas e dos grandes litigantes”— foram aprovados durante o VII Encontro Nacional do Judiciário, com a presença dos presidentes de 90 tribunais brasileiros e a finalidade de nortear o novo plano estratégico 2015/2020.
        O Comitê Gestor e o Comitê técnico voltam a se reunir nos dias 27 e 28 de janeiro de 2014 a fim de formular os objetivos estratégicos. O trabalho será realizado com base nos aspectos selecionados no cenário aprovado neste encontro, por meio da correlação entre os fatores internos e externos.
        Segundo a magistrada coordenadora do Comitê Gestor do Planejamento Estratégico da Justiça Federal, desembargadora Therezinha Cazerta, do TRF da 3ª Região, “foi feito um trabalho de base com toda a primeira instância e os tribunais no sentido de levantar os problemas, de ouvir as propostas, de verificar quais são os pontos positivos, os pontos negativos e as oportunidades, e aqui compilamos tudo isso para definir o cenário em que a Justiça Federal vai atuar nesse planejamento. É uma forma de trabalhar a estratégia para se obter o resultado desejado, de acordo com as metas e com os objetivos maiores da JF”, afirma.
        A desembargadora ressaltou ainda que todo trabalho visa atender melhor o cidadão. “A gente busca sempre a melhoria da prestação jurisdicional, tanto em termos de produtividade, quanto em termos de celeridade, e, especialmente, em termos de qualidade; então nós buscamos os meios adequados para se atingir isso. A ideia é que se consiga, efetivamente, produzir mais e melhor, em menor tempo. Então, espera-se que o ganho seja esse, trabalha-se na perspectiva do jurisdicionado”, conclui.
 
*Fonte: CJF
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