Em novembro, programação do CCJF incentiva arte e cultura com muita música, cinema, teatro e exposições*

Publicado em 30/10/2023

No penúltimo mês do ano, o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) segue oferecendo ao público inúmeras atrações culturais. Tem programa para todos os gostos e faixas etárias, tudo a preços populares ou gratuitos. A agenda cultural de novembro, mês da consciência negra, traz para o debate o tema racismo estrutural, exibindo o cine-debate Autos de resistência. Também compõem a programação apresentações musicais dos mais variados estilos, exposições, cinema, teatro, ciclo de leitura, visitas orientadas e aulas práticas. Seguem abaixo alguns dos destaques deste mês:

No Cinema do CCJF, serão exibidos, dia 4 e 17, respectivamente, os cine-debates Parabéns, Já Somos Livres, que faz pensar sobre o que é preciso mudar para melhorar o Brasil, e o documentário Auto de Resistência, que investiga o fenômeno “autos de resistência”, termo utilizado pela polícia para casos em que civis são mortos em operações policiais. Ambos contam com debate após o filme sobre os assuntos relacionados a cada obra. Além disso, o público pode conferir, dia 28, o filme Cadê você?, que resume a história do desaparecimento do ajudante de pedreiro e morador da Rocinha, Amarildo.

Outro destaque de novembro é a maratona de shows que acontece na Sala de Sessões e no Teatro do CCJF. No dia 4, o público poderá ouvir canções tocadas na viola caipira de Marcus Ferrer, da série Violões da AvRio. Já no dia 9, é a vez do Encontro de Coros da Associação de Canto Coral que trará no repertório música folclórica e latino-americana. No dia 11, o CCJF recebe o vídeo-concerto Desafios Musicais de música clássica, de Saulo Sergio Chermont, que já acontece há mais de uma década na casa.

Seguindo com a agenda musical, quinta-feira, 16, acontece o XIII RioWindsFestival, realizado há 12 anos, sempre no mês de novembro. O festival conta com renomados instrumentistas de sopro do Brasil e do exterior. Para quem curte rock, não pode perder a homenagem da banda A Boca aos 60 anos dos Rolling Stones, no dia 23. O tributo terá grandes clássicos que marcaram a história da música. No mesmo dia, vale conferir Armoriando, do Duo formado pelos violinistas Ana de Oliveira e Sérgio Raz, que farão um concerto para celebrar o Movimento Armorial, liderado pelo escritor e intelectual Ariano Suassuna.

Para os amantes de artes visuais, o portfólio de exposições no CCJF também está bem amplo. Até início de janeiro do ano que vem será possível conferir cinco mostras: Imagens de dentro, que reúne fotos do interior de presídios brasileiros e de detentas transexuais, 8 de Janeiro – Jamais Fomos Modernos, que relembra o fato histórico recente que resultou em danos à noção de democracia no país, Transeunte, que reflete questões relacionadas às influências que marcam a cultura visual brasileira, Urucum – A natureza é Queer, exposição de video-arte que exibe uma performance, tendo como plano de fundo a natureza e o gênero Queer e Matrizes, que apresenta o vídeo instalação “Ninar” e fotografias da série “Carregadoras”, questionando visões de mundo através de uma perspectiva feminina.

As mostras fotográficas: Casas da Justiça e Quem é o Jurisdicionado, que fazem parte do projeto A Justiça Federal nos 35 anos da Constituição da República, da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, fica no Centro Cultural até dia 12.

Já no teatro, a versão moderna de O Tartufo de Molière, peça clássica que foi revitalizada pelo Coletivo Descalços, estreia dia 17 no CCJF. Essa versão mostra a vida contemporânea, explorando a hipocrisia e as artimanhas do falso devoto Tartufo em meio a um ambiente pulsante, desafiador, crítico e cômico. Outras duas peças também entram no circuito teatral do CCJF: O Cachorro que se recusou a morrer e Sertão é o Mundo. A peça infantil Louise e os Ursos, continua em cartaz no CCJF até dia 12 de novembro; Era Medeia, uma adaptação da tragédia “Medeia”, de Eurípedes, se apresenta até 29 deste mês.

Confira a programação completa abaixo ou pelo site do CCJF: http://www10.trf2.jus.br/ccjf/

Centro Cultural Justiça Federal – CCJF
Endereço: Avenida Rio Branco nº 241 – Centro, Rio de Janeiro, RJ.
Telefone: +55 21 3261-2550
Horário de funcionamento: de terça a domingo das 11h às 19h

MÚSICA

Vilões da AVRio apresenta Marcus Ferrer – violas caipiras

Desde a década de 1990, Marcus Ferrer tem focado em um cordofone muito brasileiro: a viola caipira. Neste recital, ele apresenta uma série de obras que foram compostas, arranjadas ou modificadas para as afinações e sonoridade mágica desse instrumento. Ouviremos obras de Marcus Ferrer, Agustin Barrios, Moreno-Torroba, Guinga, Pixinguinha e Nazareth.

Data: 4/11 (sábado)
Horário: 17h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada)
Local: Sala de Sessões

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Encontro de Coros da ACC – Associação de Canto Coral

Quatro grupos corais da Associação de Canto Coral (ACC) – Coro Intercantus, Coro Tu Voz Mí Voz, Madrigal e Grupo Vocal – vão participar do Encontro de Coros no CCJF. Cada um com uma proposta musical diferente. Música popular, folclórica e latino-americana poderão ser apreciadas pelo público.

Data: 9/11 (quinta-feira)
Horário: 18h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada)
Local: Sala de Sessões

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Desafios Musicais

Evento seriado de vídeo-concertos de música clássica, realizado por Saulo Sergio Chermont, que já acontece há mais de uma década no cinema do CCJF. A apresentação homenageia diversos musicistas, cujas obras marcaram o cenário musical mundial. Para este mês de novembro, o programa será do compositor russo Dmitri Shostakovich (1906-1975).

Data: 11/11 (sábado)
Horário: 15h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada)
Local: Cinema
Programa: site

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Série AVRio Coletivas apresenta: Duo Siqueira-Lima – Homenagem a Sergio Abreu

Em janeiro de 2023, Sérgio Abreu partiu, deixando um legado inigualável como um dos mais importantes instrumentistas e luthiers da história brasileira. Neste programa, o Duo Siqueira-Lima de Violões, um dos mais importantes do mundo, presta homenagem a Abreu tocando obras de Debussy, Domenico Scarlatti, Enrique Granados (arranjo de Sérgio Abreu), bem como obras brasileiras estreadas Duo de Paulo Bellinati, Marco Pereira e Sérgio Assad.

Data: 11/11 (sábado)
Horário: 17h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada)
Local: Sala de Sessões

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Música no Museu – XIII RioWindsFestival

Em 2023, Música no Museu prossegue nas comemorações de seus 26 anos apresentando o XIII RioWindsFestival, que vem sendo realizado há 12 anos ininterruptamente, sempre no mês de novembro, com a Curadoria do oboísta Harold Emert, ex-OSB.

O projeto conta com a participação de expressivos nomes de instrumentos de sopros do Brasil e exterior. Teremos os músicos da Texas State University – Austin/EUA, Ian Davidson, no oboé, e Daris Hale, no fagote, com clássicos internacionais.

Data: 16/11 (quinta-feira)
Horário: 18h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Sala de Sessões

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A Boca – Tributo aos Rolling Stones

Os Rolling Stones, maior banda de rock da história, completaram 60 anos de estrada e ainda estão na ativa, lançando em 2023 mais um álbum “Hackney Diamonds”. Inspirada nisso, a banda carioca A BOCA prestará um tributo com os grandes clássicos que marcaram a história da música.

Data: 23/11 (quinta-feira)
Horário: 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada)
Local: Teatro
Ingressos: Sympla

Armoriando

O Duo formado pela violinista Ana de Oliveira e pelo compositor e violonista Sérgio Raz propõe a realização de um concerto com o intuito de celebrar o Movimento Armorial, surgido nos anos 1970, em Pernambuco, e liderado pelo escritor e intelectual Ariano Suassuna. Esse movimento artístico foi de suma importância para a produção cultural brasileira, tanto na música, quanto nas artes plásticas, na literatura, no teatro, na dança e na arquitetura.

O repertório para o concerto é composto por obras de importantes compositores brasileiros que muito contribuíram para o Movimento Armorial e de gerações diferentes.

Data: 23/11 (quinta-feira)
Horário: 18h30
Classificação indicativa: livre
Valor: R$30,00 (inteira), R15,00 (meia-entrada)
Local: Sala de Sessões
Ingressos: Sympla

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Série Cordofones da AV-Rio apresenta: Nicolas de Souza Barros – violões de 7 e 8 cordas

Neste programa, o multi-instrumentista Nicolas de Souza Barros apresenta novos arranjos de obras de Scott Joplin, Isaac Albeniz, Johann Sebastian Bach e Alberto Nepomuceno, entre outros.

O programa será dividido entre o violão de oito cordas — com a primeira corda afinada em Lá 3 — um instrumento com registro avantajado em comparação a outros cordofones dedilhados, e o violão de sete cordas, no qual Nicolas tem trabalhado mais exclusivamente desde 2022.

Data: 25/11 (sábado)
Horário: 17h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$10,00 (inteira) e R5,00 (meia-entrada)
Local: Sala de Sessões

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Duo Sabiá: As Duas Flores

Recital de canto e piano, com repertório de canções brasileiras de câmara dos séculos XX e XXI. O Duo Sabiá é formado pelo soprano Kássia Lima e pela pianista Juliana Coelho.

Formado desde 2022, o Duo tem se dedicado ao repertório de canção brasileira de câmara. Apresentou-se em diversas salas do Rio de Janeiro, como a Sala Mário Tavares do TMRJ e o Centro de Música Carioca Artur da Távola, e na UFPel, no Rio Grande do Sul.

Data: 30/11 (quinta-feira)
Horário: 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$10,00 (inteira) e R5,00 (meia-entrada)
Local: Teatro

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Concerto ACC: TE DEUM LAUDAMUS

A Associação de Canto Coral apresenta em único concerto, o Te Deum, de Henry Purcell, e o Te Deum, de G.F. Haendel, que completam, respectivamente, 330 e 280 anos de composição. Estas obras, separadas por um intervalo de criação de 50 anos, mostram ao público a transformação do estilo barroco, desde o apogeu ao período tardio.

Te Deum é um hino cristão cantado em latim, cuja expressão completa, Te Deum laudamus significa “Nós te louvamos, ó Deus”. Provavelmente, tem origem datada do final do século IV ou do início século V, e é chamado também de Hymnus ambrosianus, em alusão a um de seus supostos autores, Santo Ambrósio. Na Igreja Católica, esse hino é cantado muitas vezes em serviços solenes de ação de graças: como vitórias em combates, nascimentos reais, saudações, procissões etc.

Data: 30/11 (quinta-feira)
Horário: 18h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$30,00 (inteira) e R15,00 (meia-entrada)
Local: Teatro

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CICLO DE LEITURAS

VII Ciclo de Leituras Dramatizadas do Instituto Cultural Chiquinha Gonzaga

O Instituto Cultural Chiquinha Gonzaga retorna com seu ciclo de leituras dramatizadas na sua 7ª edição.

Os autores Cecília Terrana, Lauro Senna, Afonso Henrique Soares, Paulo Japyassú, Raimundo Alberto, Gedivan de Albuquerque, Lula Basto, Ribamar de Araújo e Anita Terrana apresentarão seus novos textos e projetos.

O Instituto Cultural Chiquinha Gonzaga foi fundado em 6 de agosto de 2001, com a adesão social de artistas e intelectuais de atividades diversas, em sua maioria dedicados ao teatro e à música. Inicialmente, o ICCG era vinculado à SBAT – Sociedade Brasileira de Autores, porém, em 2005, ganhou total autonomia, passando a se prover da contribuição dos associados e de recursos provenientes de seus projetos e realizações.

Período: até 28/11 (às terças-feiras)
Horários: 17h
Valor: gratuito
Local: Sala de Sessões
Programação e classificação indicativa: site

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CINEMA

Cadê Você

O longa-metragem conta o drama ainda vivido pela família de Amarildo, ajudante de pedreiro que morava na Rocinha, dez anos depois de seu assassinato, cujo corpo não foi encontrado. O mesmo acontece com tantas outras pessoas que procuram por seus entes queridos, alguns mortos pelo tráfico, outros pela milícia ou pela polícia no estado do Rio de Janeiro. Apesar de tudo, ainda vivem a esperança do reencontro, mesmo que seja apenas recuperando os corpos das vítimas, os chamados desaparecidos forçados.

São relatos inéditos, emocionantes e fortes que expõem uma realidade cruel sobre os desaparecimentos no Rio; casos não noticiados, e, muitas vezes, nem investigados, que ficam escondidos nos becos das favelas, onde a maioria desses crimes acontecem.

Data: 28/11 (terça-feira)
Horário: 18h
Valor: gratuito
Classificação indicativa: 12 anos
Local: Cinema

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AULAS PRÁTICAS

Artes Corporais Chinesas para a Saúde e Vitalidade

Aulas regulares de artes corporais chinesas para a saúde e a vitalidade, com o objetivo de criar novos hábitos e, ao mesmo tempo, fortalecer o corpo como um todo, inclusive os órgãos internos, através da circulação do sopro, ou energia vital, com as práticas de Qigong e Lian Gong em 18 Terapias.

Data: às terças e quintas-feiras
Horário: das 12h às 13h
Público-alvo: adultos e pessoas da terceira idade.
Professora: Fádua Gustin dedica-se ao estudo e ensino das artes corporais chinesas para a saúde desde 1991 (Lian Gong em 18 Terapias, Qigong para a saúde, Tai Chi Pai Lin, Taiji Quan) . É instrutora e árbitra autorizada de Lian Gong em 18 Terapias pela Shanghai Municipal Lian Gong Shi Ba Fa Association, República Popular da China.
Local: Sala de cursos
Valor: R$220,00 por mês
Inscrições: faduagustin@gmail.com

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VISITA ORIENTADA

Visita orientada ao CCJF – Da Justiça à Arte

A visita conta a história do prédio, desde a construção até os dias atuais. Projetado pelo arquiteto Adolpho Morales de Los Rios para ser originalmente o Palácio Arquiepiscopal, o edifício — exemplar da arquitetura eclética — abrigou o Supremo Tribunal Federal de 1909 a 1960. Atualmente, é um dos poucos remanescentes da reformulação da cidade do Rio de Janeiro, ocorrida no início do século XX.

Data: a ser agendada pelo endereço visitas.ccjf@trf2.jus.br
Horário: a combinar
Público-alvo: público em geral.
Valor: gratuito
Local: Presencial no CCJF ou pelo Zoom do CCJF

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EXPOSIÇÃO

Mostras Fotográficas Casas da Justiça e Quem é o Jurisdicionado

As exposições fotográficas “Casas da Justiça” e “Quem é o Jurisdicionado” retratam os Tribunais Regionais Federais (TRFs) sob o ponto de vista arquitetônico, social, cultural e econômico, contando a história da evolução da Justiça Federal e revelando a diversidade do povo brasileiro. Além das fotografias, a Corregedoria-Geral da Justiça Federal e o CCJF exibem na mostra os episódios do podcast “Decisões Paradigmáticas”, que reúnem narrativas de julgados relevantes da Justiça Federal nas seis Regiões para a construção da cidadania e fortalecimento das instituições democráticas nos 35 anos da Constituição da República.

A iniciativa, que faz parte do projeto “A Justiça Federal nos 35 anos da Constituição da República”, da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, tem o objetivo de registrar as contribuições da justiça para a consolidação da democracia e dos direitos da população brasileira.

Período de visitação: até 12/11
Horário: de terça a domingo, das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito

Local: Hall de entrada do CCJF

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Imagens de Dentro

A exposição de fotos de Sebastião Reis Junior, ministro do Superior Tribunal de Justiça, reúne 33 imagens do interior de presídios brasileiros. A ideia central da mostra Imagens de Dentro é fazer alusão a dois tipos de interiores: o âmago de cada pessoa retratada e o espaço interno dos presídios.

Na ocasião, além da abertura da exposição, o ministro e fotógrafo lança o livro Translúcidas — que possui fotos de presas transexuais e textos de vários colaboradores.

O evento também conta com um bate-papo entre Reis, Sara Wagner, uma das autoras do livro, e Simone Schreiber, também autora da obra e diretora-geral do CCJF. O objetivo é provocar um debate sobre direitos humanos, cárcere e o direito à própria identidade.

Período de visitação: até 7/1/24
Horário: de terça a domingo, das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Gabinete de Fotografia

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8 de Janeiro – Jamais Fomos Modernos

A exposição de Alex Frechette explora os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando indivíduos buscaram promover um golpe de Estado. O fato histórico resultou em danos a noção de democracia no país, e aos edifícios do Palácio do Planalto, Superior Tribunal Federal e Congresso Nacional, bem como às obras de arte modernistas que ocupavam esses espaços, em Brasília.

O título da exposição estabelece um diálogo com a crítica de Bruno Latour à concepção tradicional de modernidade, ressaltando que esta não é uma narrativa linear, mas um campo complexo de interações.

Artista: Alex Frechette – artista visual e doutorando em Artes pela UERJ, reside e trabalha em Niterói-RJ. Seu trabalho engloba desenhos, pinturas, objetos e vídeos, explorando elementos do cotidiano social brasileiro e seus desdobramentos, pulsões e tensões em uma busca por discussões sobre história, memória, ativismos e processos poéticos contra-hegemônicos.

Período de visitação: até 7/1/24
Horário: de terça a domingo, das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Galeria do 1º andar

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Transeunte

A exposição “Transeunte” é calcada em um diálogo entre culturas e reflete questões relacionadas às influências semióticas e simbólicas que marcam a cultura visual brasileira.

O arcabouço imagético da seleção de obras revisita determinada tradição pictórica e a contrapõe com o universo pop brasileiro. A exploração do universo pictórico constitui o centro de investigação de André Baía, com a intenção de refletir sobre as influências de uma suposta História da Arte na cultura visual.

Artista: André Baía – nascido em São Paulo e radicado em Curitiba, é formado em Comunicação Social e passou pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ). Participou de exposições coletivas nacionais e uma internacional.

Curadoria: Alexandre Sá

Período de visitação: até 7/1/24
Horário: de terça a domingo, das 11h às 19h
Classificação indicativa: 12 anos
Valor: gratuito
Local: Galeria C1 – 1º andar

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Urucum – A Natureza é Queer

O projeto exposição de videoarte retrata uma performance realizada pela artista paraense Rafael Bqueer, tendo como meio de interação o projeto de Agrofloresta Borboleta Azul.

Em parceria com a Sopro Produções Audiovisuais, a artista Rafael Bqueer, sob direção de vídeo de André de Castro e texto de curadoria de Emanuel Mello Matos de Castro, realizou a performance “Urucum: a Natureza é Queer”, em meio ao projeto de Agrofloresta Borboleta Azul, que expressa toda a potência de sua obra, envolta em cores vibrantes e emoldurada pelo verde floresta.

Artista: Rafael Bqueer – Obras da artista integram os acervos do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), tendo participado de exposições como no Instituto Moreira Sales (IMS).

Curadoria: Emanuel M. M. de Castro

Período de visitação: até 7/1/24
Horário: de terça a domingo, das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito
Local: Galeria da Cela – Térreo

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Matrizes

O FotoRio apresenta o trabalho “Matrizes” da artista multimídia Paula Scamparini, no qual ela apresenta o vídeo instalação “Ninar” e as fotografias da última série produzida por ela, “Carregadoras”. Brasileira, mulher, artista, mãe, educadora, pesquisadora, todas essas denominações acompanham Paula em sua trajetória e sua investigação artística. “Matrizes” questiona visões de mundo através de uma perspectiva feminina e aprofunda uma pesquisa sobre formas coletivas de viver, maternidade e novos mundos produzidos pela mulher.

Artista:
Paula Scamparini – graduada em Artes Visuais (Unicamp), Mestre e Doutora (UFRJ). Atualmente é professora na graduação em Artes Visuais/Escultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Participou de inúmeras residências e exposições individuais, sendo as últimas no Instituto Guimarães Rosa (Cidade do México, México, 2023); Centro Atlântico de Arte Moderno CAAM (Las Palmas de Gran Canaria, Spain, 2023); SESC Carmo (SP, 2020), além de outras tantas na Áustria, São Paulo e Alemanha.

Curadoria: Ioana Mello

Período de visitação: até 7/1/24
Horário: de terça a domingo, das 11h às 19h
Classificação indicativa: livre
Valor: gratuito

Local: Galeria do 1º andar

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TEATRO

Louise e os Ursos

A peça conta a história de Louise, uma menina de 11 anos que mora em Alberta,
no Canadá, com o pai e a irmã mais velha. Certo dia, algo extraordinário acontece em sua vida: ela vê atrás de si um grande urso branco transparente, que a segue por todos os lugares: em casa, na rua, na escola. Não é fácil convencer sua família de que ele existe – principalmente quando, aos poucos, ursos transparentes surgem por toda parte, atrás do pai, da irmã e de todos os habitantes da cidade.

A questão é: apenas Louise consegue ver e ouvir os ursos. Ela vê coisas que os outros não veem ou eles são muito desatentos?

Período: até 12/11 (sábados e domingos)
Horário: às 16h
Classificação indicativa: livre
Valor: R$30,00 (Inteira), R$15,00 (meia-entrada)
Ingressos: Sympla
Local: Teatro

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Era Medéia

Um diretor excêntrico e uma atriz insegura estão montando uma adaptação da tragédia “Medeia”, de Eurípedes.

O público é convidado a assistir a um ensaio aberto do processo dos dois. Aos poucos, o passado deles vem à tona, e os espectadores passam a ser testemunhas de um acerto de contas íntimo entre os personagens.

Elenco: Isabelle Nassar e Eduardo Hoffmann

Período: até 29/11 (terças e quartas)
Horário: às 19h
Classificação indicativa: 14 anos
Valor: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada)
Ingressos: Sympla
Local: Teatro

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Tartufo

Nesta versão moderna de “O Tartufo” de Molière, a peça clássica é revitalizada com a energia da vida contemporânea, explorando a hipocrisia e as artimanhas do falso devoto Tartufo, em meio a um ambiente pulsante, desafiador, crítico e cômico.

O Coletivo Descalços nasceu da despedida dos anos de estudo na Cal e da estreia dos palcos profissionais com a peça “O Tartufo”, com direção de Bruce Gomlevsky.

Período: 17/11 a 10/12 (sexta a domingo)
Horário: às 19h
Classificação indicativa: 14 anos
Valor: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada)
Ingressos: Sympla
Local: Teatro

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O Cachorro que se Recusou a Morrer

Valendo-se do resgate da figura do caixeiro viajante, personagem real que povoa o imaginário popular do interior do Brasil — presente em inúmeras obras da literatura, da dramaturgia e do cinema —, a encenação traça um paralelo entre o mascate andarilho e o ator mambembe de rua que, à semelhança do primeiro, carrega em sua mala os conteúdos que exporá ao seu público como forma de vender o seu trabalho.

Criação, Texto, Direção de Movimento, Coreografia e Atuação: Samir Murad

Período: 19 e 26/11; 3 e 10/12 (domingos)
Horário: às 16h
Classificação indicativa: 14 anos
Valor: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada)
Ingressos: Sympla
Local: Teatro

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O Sertão é o Mundo

O projeto ‘O Sertão é o Mundo’ vem acontecendo desde o ano de 2005, quando foi criado um núcleo de estudos da obra de João Guimarães Rosa e a Canto da Viração. Ele consiste em realizar leituras dramatizadas e musicadas de trechos da obra do grande autor mineiro, por meio das linguagens da literatura, do teatro e da música.

A partir de estudos dos textos da obra de Guimarães Rosa, são escolhidos recortes para interpretação e musicalização, levando ao público o universo do sertão roseano e a imagética da literatura do autor. Tudo isso de forma lúdica e sonorizada, ampliando o conhecimento de sua obra e o interesse pela literatura brasileira.

Na ocasião, serão apresentados trechos de ‘Menina de Lá’, ‘Conversa de Bois’ e ‘Presepe’.

Dias: 25 (sábado) e 29/11 (quarta-feira)
Horário: às 15h
Classificação indicativa: 12 anos
Valor: gratuito
Local: Teatro

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CINEDEBATE

Parabéns, Já Somos Livres – Sessão de Lançamento

A ideia do curta-metragem “Parabéns, Já Somos Livres” é plantar uma semente sobre pensar na colonização que vivemos e nestes personagens que podem ser um tanto teatrais, mas que trazem uma materialidade do que é preciso mudar e melhorar no Brasil.

No filme, Pedro é um professor excêntrico que luta contra a norte-americanização do Brasil. Quando zombam dele, chamando-o de D. Pedro I, resolve ler sobre o monarca e acaba se confundindo com ele. Mas entra em conflito por ser negro e D. Pedro um escravocrata.

Após a exibição do curta, haverá um debate sobre as questões que serão abordadas pela obra.

Data: 4/11 (sábado)
Horário: 16h
Valor: gratuito
Classificação indicativa: 14 anos
Local: Cinema

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Auto de Resistência

Será exibido o documentário Auto de Resistência, que aborda temas como violência policial e luta por direitos humanos. Lançado em 2018, o filme investiga o fenômeno dos “autos de resistência”, termo utilizado pela polícia para casos em que civis são mortos em operações policiais. No filme, mães de vítimas de autos de resistência contam suas experiências, se organizam reivindicando a investigação adequada das mortes de seus filhos e acompanham julgamentos em tribunal do júri.

Após o filme, será realizado debate sobre o racismo estrutural, sobretudo no que se materializa pela violência policial. A discussão abordará os desdobramentos judiciais, sob os olhares do ativismo das vítimas e dos integrantes de órgãos institucionais e não governamentais, bem como as causas e as possíveis soluções para o problema.

Data: 17/11 (sexta-feira)
Horário: 17h30
Valor: gratuito
Classificação indicativa: 14 anos
Local: Cinema

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*Fonte: CCJF

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