Iniciado Curso Básico de Formação de Formadores na SJMG com a participação de magistrados da 2ª Região*

Publicado em 11/03/2015

        Na manhã do dia 9 de março, foi realizada a abertura do Curso Básico de Formação de Formadores para magistrados federais na Seção Judiciária de Minas Gerais (SJMG). A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), a Escola de Magistratura Federal (Esmaf) e a Escola Nacional da Magistratura da França. Os Tribunais Regionais Federais da 1ª e da 2ª Regiões indicaram nove participantes cada um, entre juízes e desembargadores federais. Os magistrados foram indicados entre aqueles que já possuem alguma experiência como instrutor, coordenador acadêmico, conselheiro ou em outra função administrativa ou acadêmica nas respectivas Escolas Judiciais.
        O treinamento foi norteado pelo modelo pedagógico da Escola Nacional da Magistratura da França, que está sendo utilizado como referência pelo CEJ/CJF.
        Ao final do curso, os magistrados estarão aptos a desenvolver conteúdos pedagógicos, colocar em prática programas e recursos de formação, atuar como facilitadores, elaborar instrumentos de avaliação e de acompanhamento dos alunos.
        O curso, ministrado em francês pela juíza federal Catherine Grosjean, da Corte de Lyon, na França, tem tradução simultânea, e irá até o dia 11 de março.
        Compuseram a mesa de honra da solenidade de abertura do evento o diretor da Esmaf, desembargador federal do TRF1, João Batista Moreira; o secretário-geral da Enfam, juiz Paulo de Tarso Tamburini; o juiz federal diretor do foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, Miguel Angelo de Alvarenga Lopes; o juiz federal Presidente da Associação dos Juízes Federais de Minas Gerais (Ajufemg), Ricardo Machado Rabelo, e a juíza federal Catherine Grosjean, da Corte de Lyon, coordenadora regional de formação da École Nationale de la Magistrature – ENM (Lyon/França).
        O diretor da Esmaf abriu o evento, com agradecimentos ao juiz federal Miguel Angelo por ter recebido e organizado o evento em Minas Gerais, “com a natural gentileza dos mineiros”; aos professores franceses, representados pela juíza federal Catherine Grosjean; ao juiz Paulo Tamburini, secretário-geral da ENFAM – principal promotora desse evento; à Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região (Emarf), representada pelo diretor de Cursos e Pesquisas da Escola, desembargador federal do TRF2 Aluisio Gonçalves de Castro Mendes; ao juiz federal Ricardo Machado Rabelo, e aos colegas, pela participação e interesse demonstrados, e também aos servidores. O diretor da Esmaf destacou que esse curso “é um dos mais importantes para o ensino da jurisdição”.
        O diretor do foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, ao dar as boas vindas aos participantes, em nome da Seção Judiciária de Minas Gerais, manifestou seu desejo de que todos “possam levar, para as funções que irão desempenhar como formadores, os ensinamentos provenientes da Escola Nacional da Magistratura francesa, apoiadora e parceira deste evento”.
        O juiz Paulo Tamburini exprimiu sua satisfação com a iniciativa de cursos voltados para a formação de magistrados: “Cursos como este irão proporcionar aos magistrados a habilitação e a formação necessárias para o desempenho da função de formadores”.
        O juiz federal presidente da AJUFEMG, Ricardo Machado Rabelo, apresentou aos participantes a realidade “exuberante” da Seção Judiciária de Minas Gerais, que, segundo ele, conta atualmente com mais de 700 mil processos, tramitando em 83 varas, incluindo as Subseções Judiciárias. Lembrou que a AJUFEMG, embora seja uma associação pequena, com 104 associados, empenha-se em aperfeiçoar os trabalhos na Seção Judiciária de Minas Gerais.
        Antes do início da aula, como parte da ambientação do curso, os participantes do evento assistiram à apresentação de um vídeo sobre o estado de Minas Gerais, produzido por servidores da seccional mineira.
        A juíza federal Catherine abriu o curso, afirmando que sua intenção é “compartilhar com os magistrados brasileiros um método de formação original, desenvolvido em seu país”, já que a realidade da França, nesse particular, assemelha-se à do Brasil, em geral, os magistrados possuem apenas a formação da universidade e sua experiência, para enfrentarem os desafios do exercício da jurisdição.
 
*Com informações do TRF1
Compartilhar: