Justiça Federal reúne entidades públicas e privadas para debater o Tráfico de Pessoas*

Publicado em 10/11/2014

        Às vésperas do lançamento do Seminário de Trafico de Pessoas e do Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Rio de Janeiro, foi realizada no dia 07 de novembro, na sede administrativa da Justiça Federal, a 17ª reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas Trabalho Escravo (CETP-RJ). O evento foi liderado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (SEASDH) e pela Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE).
        Tendo como anfitrião o presidente das Turmas Recursais da Justiça Federal da 2ª Região, o juiz federal Wilson José Witzel, o encontro reuniu 22 representantes de entidades públicas e privadas. Entre estas, o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo, o Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante – Galeão, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, a Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro, a Agência Brasileira de Inteligência (ABI) e as ONG’s Pro Mundo e Planet Finance/ Gerando Vida.
        Um dos temas abordados foi a elaboração de uma plataforma multimídia para esclarecimento da sociedade acerca do tráfico de pessoas – a partir da integração do banco de dados e dos cases investigados pelo Ministério Público Federal, cujas atuações mais recentes enfocaram áreas como a construção civil, a pesca e o comércio do Saara. Os participantes discutiram, ainda, a reinserção no mercado de trabalho das vítimas e a viabilização do aluguel social concedido pelo governo estadual para as mesmas. E, por fim, debateram a proposta de criação de uma vara criminal exclusiva para julgar e processar feitos de tal ordem.
 
Seminário
 
        As inscrições para o seminário, que acontecerá no dia 17 de novembro no bloco B do Foro Desembargadora Marilena Franco, podem ser feitas através do email: netp.dhrj@gmail.com. Serão ministradas oficinas e palestras informativas sobre o tráfico de pessoas, com a participação de membros da Defensoria Pública, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, tendo como público-alvo estudantes de todos os níveis de ensino (do fundamental ao superior). O foro Marilena Franco fica localizado na Avenida Venezuela, 134, Centro.
 
*Fonte: SJRJ
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