Mutirão em Magé confirma importância de interiorização da Justiça Federal, afirma corregedor regional

Publicado em 28/07/2011

         A interiorização da Justiça Federal da 2ª Região tem sido uma das políticas mais eficazes para garantir a democratização do acesso à justiça, principalmente para as populações mais carentes. O pensamento foi defendido pelo corregedor regional da Justiça Federal da 2ª região, desembargador federal André Fontes, no mutirão de conciliação promovido na Vara Federal de Magé, envolvendo processos ajuizados contra a Caixa Econômica Federal (CEF). O evento no município da região metropolitana do Rio de Janeiro acontece na quinta-feira, 28 de julho.
        “Conversei com os cidadãos que participam do mutirão e constatei a satisfação com que eles recebem a iniciativa da Justiça Federal, em parceria com o banco público federal. Vamos incentivar sempre e cada vez mais ações similares nas unidades da Justiça Federal do interior, garantindo a solução rápida dos processos, através do consenso entre as partes”, afirmou André Fontes.
        Além das varas e juizados especiais instalados nas capitais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, a Justiça Federal da 2ª Região conta hoje com 74 unidades judicantes distribuídas pelo interior dos dois estados. André Fontes ressaltou que é patente a necessidade de ampliar o número de servidores nessas localidades, para garantir não só o sucesso de eventos como o mutirão de Magé, como também a própria rotina da instituição: “Conseguimos bons resultados porque contamos com um corpo de servidores excelente, mas precisamos, a despeito das nossas limitações, investir na ampliação do quadro, para que nosso efetivo não fique sobrecarregado”, pontuou o desembargador.
        O mutirão de conciliação em curso no dia 28 de julho é um projeto do juiz federal titular da Vara Única de Magé, Fabrício Fernandes de Castro, desenvolvido em parceria com a procuradora da CEF, Letícia Vale da Silva Cunha Braz. Na pauta, 40 processos judiciais, dos quais 21, ou cerca de 52%, resultaram em acordo.

O sr. Alni da Conceição (de camisa vermelha) firmou o primeiro acordo do mutirão. Da direita para a esquerda, Fabrício Fernandes de Castro e André Fontes

O sr. Alni da Conceição (de camisa vermelha) firmou o primeiro acordo do mutirão. Da direita para a esquerda, Fabrício Fernandes de Castro e André Fontes
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