Presidente do TRF2 participa de reunião do J20 que discutiu os usos da tecnologia e da IA em decisões judiciais

Publicado em 14/05/2024

O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Guilherme Calmon, participou, na manhã desta terça-feira (14/5), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), do encerramento do J20, encontro dos representantes das Supremas Cortes dos membros do G20, cooperação entre as 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana. Nas reuniões, promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram discutidos os usos da tecnologia e da Inteligência Artificial (IA) em decisões judiciais, sem se esquecer de questões éticas, climáticas e de inclusão social.

 

Encerramento do J20

 

O desembargador federal Guilherme Calmon disse que a Justiça tem que estar aberta aos benefícios do mundo da tecnologia. “Mas a cautela se faz necessária quando fazemos uso dessas alternativas. Temos que tomar cuidado para os abusos, porque se a rede é benéfica, também é lugar onde se encontra preconceito, discriminação e disseminação de notícias falsas”, alertou Calmon.

 

 

O presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Roberto Barroso, acredita que a tecnologia ajuda na tomada de decisões judiciais e na automação, mas pode impactar na força de trabalho e na massificação da informação”, alertou. “A tecnologia tem vantagens, mas há dilemas éticos que precisam ser discutidos”, disse Barroso. “A inteligência artificial depende da inteligência humana”, lembrou o ministro Luis Roberto Barroso.

 

 

Além de Calmon e Barroso, compuseram a mesa de encerramento o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; o diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo; a secretária-geral do STF, Aline Osório; a secretária-geral do CNJ, Adriana Cruz; o assessor internacional do STF, José Gilberto Scandiucci, a chefe de gabinete da Presidência do STF, Fernanda Silva de Paula, e a conselheira federal da OAB, Luciana Mattar.

Texto: PMS (TRF2) / Fotos: PMS (TRF2) e BD (TJRJ)

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