TRF2 inaugura sala-cofre para garantir segurança de dados de processos judiciais e documentos administrativos

Publicado em 05/03/2013

        Com a chegada do processo judicial eletrônico, e, por conseguinte, com a aproximação do fim dos processos em papel, a guarda dos autos judiciais tem exigido atenção especial na Justiça Federal da Segunda Região. Atualmente, só na Seção Judiciária do Rio de Janeiro, existem cerca de 950 mil processos eletrônicos, com aproximadamente 22,2 milhões de peças processuais digitais. Não é difícil imaginar o tamanho do prejuízo para a população que representaria a perda dessas informações.
        É por conta disso que o TRF2 investiu na instalação de uma sala-cofre, que foi inaugurada na tarde de hoje, 5 de março, pela presidente do TRF2, desembargadora federal Maria Helena Cisne. Prestigiaram a cerimônia, os desembargadores federais Sergio Schwaitzer, José Antonio Lisbôa Neiva, Aluisio Mendes e Marcus Abraham, os juizes federais Alexandre Libonati, Carlos Guilherme Lugones, Paula Patrícia Provedel e Ozair Victor, o diretor geral do TRF2, Jaderson Correa dos Passos, entre outras autoridades e servidores.
        O espaço, que já está em operação desde fevereiro, garante condições mais adequadas e muito mais segurança para o armazenamento e funcionamento do centro de processamento de dados que contém todas as informações administrativas e judiciais do órgão e da primeira instância da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
        O projeto da sala-cofre  surgiu a partir de um relatório elaborado há aproximadamente três anos pela Secretaria de Tecnologia e Segurança da Informação (STI). O antigo datacenter – como o pessoal técnico costuma se referir ao espaço que abriga os equipamentos que compõem o centro de processamento das informações digitais – acabou ficando incompatível com a crescente informatização e aumento da demanda do Tribunal, necessitando assim, ganhar um novo ambiente.
        De fato, o risco para dados gerados e arquivados existe e não é desprezível. Tanto o TRF2, quanto a Seção Judiciária do Rio de Janeiro já sofreram incidentes. Um alagamento e um princípio de incêndio, que não tiveram consequências graves, sinalizaram a importância de investir na melhoria da estrutura. Nos recintos que até o mês passado abrigavam o datacenter do TRF2 podiam ser detectados vários problemas, como o pé direito muito baixo para as máquinas existentes, problemas de refrigeração e excessivo consumo de energia,  piso e cabeamento impróprios e pouco espaço para ampliação.
        As novas instalações do datacenter ocupam um espaço físico de 62 metros quadrados. O projeto foi desenvolvido pela única empresa cujas salas-cofre são certificadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), de acordo com normas editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas  (ABNT). Entre as ameaças que a unidade montada no TRF2 deve barrar estão fogo, calor, fumaça, gases corrosivos, água, vazamentos, acesso indevido, roubo, furto, escombros, explosão, poeira, armas de fogo e pulsos eletromagnéticos. Além disso, ela é modular, podendo ser deslocada no caso de futura mudança de endereço, sem qualquer prejuízo das informações nela contidas.
 
A presidente do TRF2, Maria Helena Cisne, acessa a sala-cofre do Tribunal
A presidente do TRF2, Maria Helena Cisne, acessa a sala-cofre do Tribunal
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