TRF2 recebe seus novos juízes com sessão solene do Plenário

Publicado em 05/03/2015

        No dia 5 de março, a Justiça Federal da 2ª Região passou a contar com o reforço de mais 30 juízes federais substitutos. Na data, os aprovados no 15º Concurso Público para o cargo tomaram posse em uma concorrida solenidade realizada no Plenário do TRF2, no Centro do Rio de Janeiro. A sessão foi conduzida pelo vice-presidente da Corte, desembargador federal Poul Erik DYrlund e foi prestigiada por membros do Tribunal e várias outras autoridades, como o ministro Arnaldo Esteves Lima, do Superior Tribunal de Justiça e o subprocurador-geral da República Alcides Martins.
        Discursando em nome dos novos colegas, o agora juiz federal Patrick Lucca da Ros destacou a importância de passar a integrar o Judiciário Federal que, afirmou, exerce “papel fundamental na arquitetura das instituições democráticas brasileiras”. O magistrado lembrou a preparação para o concurso como um período de dedicação e renúncias e disse que esses esforços demonstram a necessidade de “aprimoramento técnico e humano constantes, por parte dos juízes”. Patrick Ros ainda ressaltou que a sociedade está cada vez mais consciente dos seus direitos e que o debate sobre esse tema “ganhou as ruas, tornou-se plural”. Para ele, a magistratura tem o dever de responder às indagações dos cidadãos e deve manter em mente o fato de que seus membros são, “antes de juízes, servidores obrigados a atender aos anseios dos jurisdicionados por justiça”.
        Em seguida, o procurador regional da República na 2ª Região José Augusto Vagos conclamou os novos juízes, em sua atuação judicante, a serem “inovadores, serenos, dedicados, discretos, comprometidos, acessíveis e firmes nas decisões”. Por fim, o desembargador federal André Fontes saudou os empossandos, em nome dos demais integrantes do Tribunal, aconselhando-os a serem, sobretudo “pacientes no trato com as partes e advogados”. Para ele, essa qualidade é essencial no exercício de uma missão que ele afirmou ser “difícil, porque somos observados vinte e quatro horas por dia. Nossas atitudes são acompanhadas e julgadas a cada momento e nosso julgador é o povo, em nome de quem e para quem exercemos a jurisdição. Só somos juízes porque o povo nos concedeu essa honra”.
 
Poul Erik Dyrlund (à direita) cumprimenta os empossandos
Poul Erik Dyrlund (à direita) cumprimenta os empossandos
Compartilhar: