Vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça de Beijing fala sobre o sistema judicial chinês no TRF2

Publicado em 12/08/2010

          Na China, há um grande número de mulheres na magistratura, a conciliação é um importante instrumento para a solução dos conflitos, o maior número de ações penais em tramitação trata de quebra de contrato e os crimes de homicídio doloso, de espionagem e de corrupção são as principais causas de decretação de penas de morte pela justiça. Na visita realizada ao TRF2 no dia 12 de agosto, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça de Beijing respondeu a uma grande quantidade de perguntas formuladas pelo público, que lotou o auditório do Tribunal para participar do evento “Encontro Brasil-China”, promovido, na data, pela Escola da Magistratura Regional Federal (Emarf) da 2ª Região.
           A abertura do evento ficou a cargo da vice-presidente do TRF2, desembargadora federal Vera Lúcia Lima: “Nossas diferenças não só culturais, mas com relação aos nossos sistemas judiciais são grandes. Mas o respeito às diferenças é a ponte para que possamos interagir. Que essas diferenças sejam objeto de reflexão para todos”, conclamou a magistrada. Além dela e do vice-presidente da corte chinesa, ministro Xiao Long, integraram a mesa os desembargadores federais Paulo Barata (aposentado este ano) e Guilherme Calmon, que palestraram sobre a estrutura e atuação do Judiciário brasileiro, bem como sobre a carreira da magistratura no país.
          A comitiva do Superior Tribunal de Justiça de Beijing foi integrada por seis magistrados e um diplomata. Antes da palestra, eles foram recebidos pelo presidente do TRF2, desembargador federal Paulo Espirito Santo, em seu gabinete.

Xiao Long e Vera Lúcia Lima: respeito às diferenças
Xiao Long e Vera Lúcia Lima: respeito às diferenças
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