Após reforma, Plenário do TRF2 passa a economizar mais de 80% em energia

Publicado em 13/02/2014

DSC_0037Por conta da seca que afeta o Sudeste desde dezembro do ano passado, o nível dos reservatórios de água que abastecem as hidrelétricas da região desceu a menos de 40% da sua capacidade em fevereiro. A última vez que a situação ficou tão grave foi em 2001, quando o governo teve de ordenar o racionamento de energia. Diante do cenário preocupante, uma boa notícia acaba de chegar do setor público. Na sessão de julgamento do dia 13 de fevereiro, os integrantes do TRF2 se reuniram pela primeira vez na sala do Plenário após a reforma que, entre outros benefícios, garante uma redução de mais de 80% no consumo de eletricidade. O resultado foi obtido com a substituição de todo o sistema de iluminação por outro mais eficiente que, além de gastar menos energia, aquece menos o ambiente, gerando melhor aproveitamento dos equipamentos de refrigeração.

Essa foi a primeira grande reforma pela qual passou o Plenário, inaugurado em 1991. A ideia foi privilegiar, além da economia, a segurança, a funcionalidade e a acessibilidade. Para isso, entre outras alterações, a sala de sessões recebeu portas corta-fogo, com barras antipânico, revestimento nas paredes com material que assegura isolamento acústico e monitores de grandes dimensões para acompanhamento do quórum das votações, além de o espaço ter sido redesenhado para possibilitar a instalação de 50 cadeiras extras na plateia, em caso de necessidade.

Na abertura da primeira sessão após a reforma, o presidente do TRF2, desembargador federal Sergio Schwaitzer, parabenizou as equipes responsáveis pelo trabalho e anunciou que a renovação deverá se estender às salas de sessão das Turmas Especializadas e ao auditório da Corte. Ainda na ocasião, o decano do Tribunal, desembargador federal Paulo Espirito Santo, ressaltou a importância das obras: “Quero parabenizar o presidente Sergio Schwaitzer pela magnífica iniciativa. Parece que o salão está mais claro, amplo e arejado”, afirmou.

Para não causar prejuízo às atividades judicantes, a reforma foi iniciada no recesso forense, no final de 2013, e foi concluída em menos de 50 dias. A tarefa foi coordenada pela Subsecretaria de Produção Visual, vinculada à Secretaria de Documentação e Disseminação da Informação, em parceria com a Seção de Preservação do Patrimônio Histórico do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) e contou, ainda com a participação da Subsecretaria de Infraestrutura e Logística, da Assessoria Técnica do CCJF e com o patrocínio da Secretaria Geral do TRF2.